Na região da fronteira, ao sul do Continente, durante 150 anos lutaram portugueses e espanhóis, e essas lutas só tiveram fim na segunda metade do século passado. A origem da cidade foi o acampamento de soldados de um general lusitano - D. Diogo - que em 1811 chegara às margens do rio Inhanduí. Alguns anos depois, a aldeia, que tinha como padroeira Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi saqueada e arrasada pelos "insurgentes" de Artigas. Ainda hoje lá se encontram os escombros da igrejinha, sendo o lugar conhecido como Capela Queimada. Os moradores da freguesia arrasada, em 1817, lançaram os fundamentos de nova povoação, desta vez à margem esquerda do arroio Ibirapuitã, cerca de 124 quilômetros distante do primitivo local. Deram-lhe o nome de Alegrete em homenagem a Aristides da Silva Caminha Meneses, marquês de Alegrete, que se constituíra patrono do povoado. Em 1820, recebia a capela o título de "Curato de Nossa Senhora da Conceição Aparecida de Alegrete". Um episódio histórico importante ocorreu no Município, em 1842: reunião da Assembléia Constituinte dos Farrapos, cujos membros ali redigiram o projeto de sua "Constituição Republicana". Ainda existe a casa onde se realizou esse encontro, nela funcionando um estabelecimento bancário. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA O município foi criado pelo Decreto de 25 de outubro de 1831, com território desmembrado do de São Borja, e instalado a 17 de fevereiro de 1834. O distrito, criou-o a Lei provincial n.º 23, de 30 de abril de 1846. Por força da Lei provincial n.º 339, de 22 de janeiro de 1857, a vila de Alegrete foi elevada à categoria de cidade. Compõe-se de 2 distritos Alegrete (sede) e Passo Novo. A comarca de Alegrete foi criada pela Lei provincial n.º 185, de 22 de outubro de 1850. Fonte: Biblioteca IBGE

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