Perde-se no tempo a real data do surgimento de Altamira. Do livro "Altamira e sua História", do Prof. Ubirajara Marques Umbuzeiro, extraímos as informações abaixo sobre o antecendentes históricos do município. O primeiro homem branco a subir no rio Xingu, ultrapassando o trecho encachoeirado da Volta Grande, em meados do século XVII, foi o jesuíta Roque de Hundefund, que fundou uma missão (adeamento de silvícolas para a catequese) no médio Xingu, próximo à foz do igarapé Panelas. Com a ascensão ao poder em Portugal do Marquês de Pombal, as obras dos jesuítas foram irremediavelmente perdidas. Somente em 1841, o Pe. Antônio Torquato de Souza, da paróquia de Souzel, reabre a picada que ligava, por terra, o igarapé Tucuruí, no baixo Xingu, à Missão Imperatriz, mais acima. Mazarini abriram uma picada, ligando o baixo ao médio Xingu que o Cel. Francisco Gayoso tentou transformar em estrada, já agora apoiado no braço escravo africano. Foi, porém surpreendido pela Lei Áurea que o privou do trabalho escravo. Em 1880, Agrário Cavalgante retomou os trabalhos do Cel. Gayoso, retificando o traçado da estrada, partindo do local onde se encontra hoje a sede do município de Vitória do Xingu e chegando à foz do igarapé Ambé, ali construindo um Forte que recebeu sua denominação. Formação Administrativa Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Altamira, pela lei estadual nº 1234, de 06-11-1911, desmembrado de Sousel. Sede na atual vila de Altamira. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1912. Elevado à condição de cidade com a denominação de Altamira, pela lei estadual nº 1604, de 27-09-1917. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Pela lei estadual nº 8, de 31-10-1935, Altamira passou a denominar-se Xingu. Sob a mesma lei adquiriu o distrito de Porto de Moz do município de Gurupá. Em divisão territorial datada de 31-XII-1936, o município aparece constituído de 11 distritos: Altamira, Novo Horizonte, São Felix, Porto de Moz, Tapará, Vilarinho de Monte, Vieiros, Pombal, Aquiqui, Sousel e Alto Xingú. Todos os distritos pertencente ao extinto município de Porto de Moz. Em divisão territorial datada de 1937, o município é constituído de 3 distritos: Altamira, Novo Horizonte e São Felix. Pelo decreto estadual nº 2805, de 10-12-1937, desmembra os município de Xingu os distritos de Porto de Moz, Vieiros e Vilarinho do Norte. Para formar novamente o município de Porto de Moz. Pelo decreto-lei estadual nº 2972, de 31-03-1938, o município de Xingú voltou a denominar-se de Altamira. Sob o mesmo decreto são extintos os distritos de Tapará e Vieiros, sendo seus territorios anexados ao distrito sede de Porto de Moz. Pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 31-10-1938, o distrito de São Felix é extinto, sendo seu território anexado ao distrito de Novo Horizonte, do mesmo município de Altamira. Sob a mesma lei o distrito de Alto Xingu é extinto, sendo seu território anexado ao distrito de Sousel do município de Porto de Moz. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o distrito de Novo Horizonte passou a denominar-se Gradaús. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Altamira e Gradaús ex-Novo Horizonte. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município de Altamira o distrito de Gradaús. Para formar o novo município de São Félix do Xingu. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Pela lei estadual nº 1139, de 11-05-1965, é criado o distrito de Vitória e anexado ao município de Altamira. Em divisão territorial de 1-I-1979, o município é constituído de 2 distritos: Altamira e Vitória. Pela lei estadual nº 5701, de 13-12-1991, desmembra do município de Altamira, o distrito de Vitória. Elevado à categoria de município com a denominação Vitória do Xingu. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Alteração toponímicas municipais Altamira para Xingu alterado, pela lei estadual nº 8, de 31-12-1935. Xingu para Altamira alterado, pelo decreto-lei estadual nº 2972, de 31-03-1938. Gentílico: altamirense Fonte: Biblioteca IBGE

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