Entre as serras de Itaguaí e do Guaxatuba, no Ribeirão das Pedras, fazendeiros das famílias Ramos e Martins se fixaram no começo do século XVIII; formando com braço escravo, extensos canaviais e construindo vários engenhos. A notícia da prosperidade da região trouxe outros colonizadores de Itú, que aí ergueram capela em louvor a São Benedito, segundo contam, em local onde existia uma grande "cabreúva", árvore também chamada de "pau-bálsamo", nome que corresponde á corruptela de "caburé-yba", do tupi, significando "árvore da coruja". Por volta de 1856 a capela de São Benedito, construída em terreno doado por generoso José de Araújo, foi demolida e erguida nova igreja em louvor a Nossa Senhora da Piedade, que emprestou o nome ao patrimônio que aí se formou, elevado á freguesia desde dezembro de 1830, pertencendo à Vila Itú. Em março de 1859, Cabreúva foi alçada à categoria de vila, mas que a abolição da escravatura em 1888, legou à decadência no fim do século XIX e começo do XX, visto que toda a sua economia açucareira estava fundada no trabalho escravo. O progresso de Cabreúva retomou a sua marcha somente com a construção da via Marechal Rondon, ligando-a a Jundiaí e à capital, facilitando o transporte de suas riquezas. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação de Cabreúva, por Decreto de 09 de dezembro de 1830, no Município de Itú. Elevado a categoria de vila com a denominação de Cabreúva, por Lei Províncial no 12, de 24 de março de 1859, desmembrado de Itú. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 24 de julho de 1859. Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o Município de Cabreúva se compunha do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cabreúva pertence ao termo judiciário de Itú, da Comarca de Itú, e se compõe do Distrito Sede. No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Município de Cabreúva é composto de 1 único Distrito Cabreúva e pertence ao termo de Itú, na comarca de Itú. Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944. Fixado o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Cabreúva ficou composto igualmente de 1 Distrito, Cabreúva e pertence ao termo e comarca de Itú. Constituído ainda apenas de 1 Distrito, Cabreúva, comarca de Itú, nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-53 e 1954-58. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. Lei Estadual no 8092, de 18 de fevereiro de 1964, cria o Distrito de Bom fim do Bom Jesus e incorpora ao Município de Cabreúva. Lei Estadual no 4954, de 27 de dezembro de 1985, cria o Distrito de Jacaré e incorpora ao Município de Cabreúva. Em Divisão Territorial datada de 01-VI-1995, o município é constituído 3 Distritos: Cabreúva, Bom fim do Bom Jesus e Jacaré. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. GENTÍLICO: CABREUVANO Fonte: Biblioteca IBGE

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