Cortado pelo rio Turvo, o território do atual Município teve o povoamento iniciado nos primeiros anos deste século, em terras da fazenda Bebedouro do Turvo, do posseiro Manoel Antônio do Espírito, cujos herdeiros venderam parte a diversos povoadores. Deste, o mineiro Misael Anacleto de Souza, adquiriu terras da fazenda, resolvendo formar um novo patrimônio entre os córregos Ribeirãozinho e Coqueiros. Nesse local construiu a sua casa de pau-a-pique e uma capela, que passou a constituir o centro de encontro de outros povoadores. No entanto, por estar a área escolhida por Misael para a formação da povoação, fora de sua fazenda, em 1901, os proprietários, José da Silva Ramos e sua mulher Maria Virgínia do Rosário, fizeram doação de 17 alqueires de terra para o patrimônio, sob invocação de Nossa Senhora da Abadia do Bebedouro Turvo. Em 1904, José Antônio Martins, sua mulher Maria Theodora da Conceição e ainda José da Silva Ramos fizeram nova doação de terras, 15 alqueires, ao patrimônio, com a condição de que seu nome fosse alterado para Monte Verde. Em 1913, foi mudado o nome para Cajobi, que no tupi "caobi", significa "monte verde". Em 1908, a povoação de Monte Verde foi elevada a Distrito de Paz. A capela curada de Nossa Senhora da Abadia de Cajobi foi instalada em 1916, com a posse de seu primeiro padre, Frei Tomaz Sarnago. No período 1910-1922, inauguraram-se a primeira escola, telefone, matadouro municipal, correios e a luz elétrica. A emancipação política deu-se em 1926. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, figura no Município de Barretos o Distritos de Monte verde, criado por Lei Estadual n.º 1139, de 31 de outubro de 1908. Por esta mesma Lei foi elevado a Vila. Tomou o nome de Cajobi por Lei Estadual n.º 1404, de 23 de dezembro de 1913. Transferido do Município de Barretos para o de Olímpia por Lei Estadual n.º 1571, de 7 de dezembro de 1917. Elevado à categoria de Município pela Lei Estadual n.º 2189, de 30 de dezembro de 1926. Desmembrado do Município de Olímpia. Sua instalação verificou-se no dia, 24 de março de 1928. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Cajobi compõe-se de 2 Distritos: Cajobi e Marcondésia. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual n.º 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cajobi pertence ao termo judiciário de Olímpia, da comarca de Olímpia, e se divide em 2 Distritos: Cajobi e Marcondésia. Pelo Decreto Estadual n.º 9775, de 30 de novembro de 1938, o Município de Cajobi adquiriu o Distrito de Albuquerque, do Município de Pirangí. Perdeu o Distrito de Marcondésia para o Município de Monte Azul. Em 1939-1943, o Município de Cajobi é composto dos Distritos de Cajobi e Albuquerque, e pertence ao termo de Olímpia, da comarca de Olímpia. Em virtude do Decreto-lei Estadual n.º 14334, de 30-XI-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-48, o Município de Cajobi ficou composto dos Distritos de Cajobi e Embaúba, e pertence ao termo e comarca de Olímpia. Permanece composto dos Distritos de Cajobi e Embaúba, comarca de Olímpia, no quadro fixado pela Lei Estadual n.º 233, de 24-XII-1948 para 1949-53. Constituído dos Distritos de Cajobi, Embaúba e Monte Verde Paulista, comarca de Olímpia, no quadro fixado pela Lei Estadual n.º 2456, de 30-XII-1953 para o período 1954-58. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. GENTÍLICO: CAJOBIENSE. Fonte: Biblioteca IBGE

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