DEVE-SE aos espanhóis, por volta do século XVI, a primeira penetração no território que constitui hoje o Município de Aquidauana. Em 1580, Ruy Dias do Malgarejo fundou a povoação de Xéres, às margens do rio Mbotetéu, assim chamado pelos paraguaios. Foi a povoação, no entanto, destruída em 1648. Decorrido mais de um século, em 1776, o explorador João Leme do Prado ali iria encontrar as ruínas da antiga redução. Interessante - assinalam os cronistas - é que existiam na região laranjeiras e limoeiros em tal abundância que formavam verdadeira mata. O assenhoreamento definitivo daquelas terras coube aos criadores de gado - entre êles o Coronel Alves Correia - ,que resolveram procurar um pôrto à margem do rio Aquidauana, acessível às embarcações que navegavam o rio Miranda e que não só ficasse próximo de Nioaque como da povoação de Campo Grande. Era muito longa a distancia entre as vilas de Miranda e Nioaque, dificultando o transporte de mercadorias entre elas, o qual só podia ser feito em carretas. Foi assim que nasceu Aquidauana, a duas léguas das ruínas de Xéres, sendo lavrada a ata de fundação do povoado a 15 de agôsto de 1892. Formação Administrativa Pela Lei estadual n.° 467, de 18 de dezembro de 1906, foi criado o Município de Aquidauana, com sede na freguesia de Alto Aquidauana e território desmembrado do de Miranda, e cuja instalação se verificou em 3 de maio de 1907. Foi elevado à categoria de Comarca pela Lei estadual n.° 277, de 23 de Março de 1911. É Comarca de 2ª entrância, abrangendo os municípios de Bonito e Nioaque. Por fôrça da Lei estadual n.° 772, de 16 de julho de 1918, adquiriu foros de cidade. De acordo com a divisão administrativa vigente, o Município é composto de 3 distritos: Aquidauana, Jango e Taunay. Fonte: Biblioteca IBGE

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