Aberto o Caminho dos Goiases, no governo de D. Rodrigo Cesar de Menezes, na década de 1721/30 instalou-se, logo a seguir, entre Jundiaí e Mogi-Mirim, um pouso para descanso dos tropeiro, que rumavam para ou retornavam de Goiás ou Cuiabá. A aparagem, no Distrito de Jundiaí, da qual distava cerca de 10 léguas, ficou sendo conhecida como " campinas do Mato Grosso " em razão da existência de três "campinhos " em meio a densa mata. As terras devolutas da coroa passaram então a ser solicitadas, datando de 1728 a concessão da primeira sesmaria, confirmada em 15 de novembro de 1732. O povoamento da região campineira iniciou-se a partir de 1739, com a chegada de Barreto Leme e sua gente, formando-se um bairro rural. Em 1767, ao ser feito o primeiro recenseamento, por ordem do Governador da capitânia de São Paulo, capitão General D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão. Morgado de Mateus, acusava esse bairro a existência de Algumas famílias, que viviam, quase todas da lavoura. Em 1772, os habitantes do bairro, alegando a falta de assistência religiosa, só possível em Jundiaí, iniciaram um movimento no sentido de conseguir licença para a construção de uma capela. No ano seguinte, viram suas pretensões atentidas, demarcando-se, a 22 de setembro, o local destinado á construção da matriz em Nossa Senhora da Conceição, eleita Padroeira. Dada a morosidade das obras do tempo, dirigiram-se os fiéis ás autoridades, solicitando licença para a construção de uma capela provisória, no que foram atendidos em 7 de maio de 1774. Poucos dias após esse acontecimento, o Morgado de Mateus ordenou a Francisco Barreto Leme que ali Formasse uma povoação em sítio de melhor conveniência. Para isso o Governador assinou, a 27 de maio de 1774, um ato que outorgava a Barreto Leme o título de "fundador , administrador e diretor" do núcleo urbano a ser fundado. No mesmo dia, capitão-general, em outro ato, determinou a medida das ruas e quadras, assim como a maneira de se colocarem as casas nas quadras. Foi esse o primeiro "plano urbanístico" de Campinas. Embora rudimentar, as normas e diretrizes para o arruamento do povoado e construção das habitações conferem-lhe essa categoria. Barreto Leme, que doara a gleba para a constituição do patrimônio da nova freguesia, trabalhou incansavelmente na formação do povoado, cujo o embrião, a capela, se localizava a cerca de um quilômetro a nordeste do pouso situado nas "Campinas Velhas". Logo a seguir, a 14 de julho de 1774, frei Antônio de Pádua, primeiro vigário da Paróquia, rezou a missa, inaugurando-se assim a capela provisória coberta de palha e feita ás pressas. Com isso, instalou-se a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição e fundou-se a povoação. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Conceição, por Portaria de 27 de maio de 1774 ou 1775, no Município de Jundiaí. Elevado à categoria de Município com a denominação de São Carlos, por Portaria de 04 de novembro de 1797 e ordem régia de 16 de novembro de 1797, desmembrado de Jundiaí. Constituído do distrito sede, Campinas Sua instalação verificou-se no dia 14 de dezembro de 1797. A Lei nº.5 ou 181, de 5 de fevereiro de 1842, categoria de cidade, dando-lhe a denominação de Campinas. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Município de Campinas figurava com 7 Distritos: Campina Santa Cruz, Valinhos, Arraial dos Sousas, Vila Americana, Cosmópolis, e Rebouças. Lei Estadual no 1983, de 12 de novembro de 1924, desmembra do Município de Campinas o Distrito de Vila Americana. Em Divisão Administrativa do ano de 1933, o Município de Campinas figurava com 6 Distritos os mesmos de 1911 menos Vila Americana. Decreto-Lei no 6570, de 13 de julho de 1934, cria o Distrito de Vila Industrial e incorpora ao Município de Campinas. No quadro fixado na data de 31de dezembro de 1934, volta o Município possuir 7 Distritos: Campinas, Santa Cruz, Valinhos, Arraial dos Sousas, Cosmópolis Rebouças e Vila Industrial. Na referente ao ano 1933, nota-se a ausência de Vila Americana. Na data de 31 de dezembro de 1936, volta a possuir 7 Distritos, por ter ganho o de Vila Industrial, situação que permanece no dia 31 de dezembro de 1937. No quadro anexo ao Decreto-lei nº.9073, de 31 de março de 1938, o Município surge com 5 Distritos: Campinas (subdividos em 3 zonas: Conceição, Santa Cruz e Vila Industrial), Arraial dos Sousas, Cosmópolis, Rebouças e Valinhos. No quadro fixado pelo Decreto Estadual n.º. 9775, de 30 de novembro de 1938, para vigorar no qüinqüênio 1939-1943, o Distrito de Arraial dos Sousas aparece simplesmente como Sousas. Decreto-Lei no 14334, de 30 de novembro de 1944, cria o Distrito de Paulínia e incorpora ao Município de Campinas Decreto-Lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, desmembra do Município de Campinas o Distrito de Cosmópolis. Em virtude do Decreto-lei Estadual nº.14334, de 30 novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para o período de 1945 a 1948, continua com 5 Distritos: Campinas ( composto de 1º, 2º e 3º subdistritos), Paulínia, Sousas, Valinhos e Sumaré (ex-rebouças). Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, desmembra do Município de Campinas os Distritos de Sumaré e Valinhos. Lei Estadual no 2456, de 30 de dezembro de 1953, cria o Distrito de Barão de Geraldo e incorpora ao Município de Campinas. Assim permanecendo na divisão fixada pela Lei nº 233, para vigorar em 1949-1953. Aparece no quadro territorial fixado para 1954-1958, pela Lei n.º2456, de 30 de dezembro de 1953, sem os Distritos de Sumaré e Valinhos(elevados á categoria de Municípios pela mesma Lei) e acrescentando do de Barão de Geraldo. Lei no 5285, de 18 de fevereiro de 1959, cria o Distrito de Joaquim Egidio e incorpora ao Município de Campinas. Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, a formação do Município é a seguinte: Campinas, Barão de Geraldo, Joaquim Egídio, Paulínia e Sousas. Lei Estadual no 8092, de 28 de fevereiro de 1964, cria o Distrito de Nova aparecida e incorpora ao Município de Campinas. Pela Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembra do Município de Campinas o Distrito de Paulínia. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968. O Município é constituído de 5 Distritos: Campinas, Barão de Geraldo, Joaquim Egídio, Nova Aparecida e Sousas. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997. GENTÍLICO: CAMPINEIRO. Fonte: Biblioteca IBGE

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