Os irmãos Pereira Barreto, procedentes de Resende RJ, adquiriram em 1876, a fazenda Cravinhos, de propriedade de Antônio Caetano, nas redondezas de Ribeirão Preto. Procederam à derrubada das matas e iniciaram o plantio de café, cultura predominante da época. Em 1880, com a abertura das estradas de rodagem ligando as fazendas Boa Esperança ( atual São Francisco ) e Chimborazo ( atual Santa Virgínia ), grande foi a afluência de pessoas que ali chegaram para o plantio de café, também motivados pelo artigo, em estilo publicitário, publicado várias vezes no jornal "A Província" ( hoje " O Estado de São Paulo" ), pelo Dr. Luiz Pereira Barreto, ressaltando a fertilidade das terras da região das Cravinas. Santos Lopes, engenheiro da Companhia Mogiana da Estrada de Ferro, em 1880, iniciou a construção do prolongamento dos trilhos da Estrada de Ferro, que entrou em funcionamento três anos depois, ligando a fazenda Cravinhos à Capital do Estado. Nessa ocasião, chegou ao pequeno povoado, Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim que, construindo várias casas chegou a formar uma rua, que até os dias atuais conserva o seu nome, Bonfim. Em 1887, foi construída uma igreja, sob a égide de São José do Bonfim (atualmente São Benedito), por iniciativa de Francisco Rodrigues dos Santos Bonfim. Além da família Pereira Barreto, contribuíram para o progresso do povoado, João Evangelista Nogueira e José Alves Guimarães Júnior. Em 1893, foi criado o Distrito de Paz de Cravinhos, mantendo o mesmo nome da fazenda que lhe deu origem. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação de Cravinhos, por Lei Estadual no 125, de 27 de abril de 1893, no Município de Ribeirão Preto. Elevado à categoria de vila com a denominação de Cravinhos, por Lei Estadual no 511, de 22 de julho de 1897, desmembrado de Ribeirão Preto. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 30 de janeiro de 1898. Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906. Em divisão administrativa do Brasil referente ao ano de 1911, o Município de Cravinhos se compunha do Distrito Sede. Lei Estadual no 1316, de 28 de agôsto de 1912, cria o Distrito de Serrinha e incorpora ao Município de Cravinhos. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Cravinhos compõe-se de 2 Distritos: Cravinhos e Serrana (ex-Serrinha). Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decretolei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Cravinhos pertence ao termo judiciário de Ribeirão Preto, da comarca de Ribeirão Preto, e se divide em 2 Distritos: Cravinhos e Serrana (ex-Serrinha). No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1945, o Município de Cravinhos é composto dos Distritos de Cravinhos e Serrana, e pertence ao termo de Ribeirão Preto, da comarca de Ribeirão Preto. Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948, desmembra do Município de Cravinhos o Distrito de Serrana. Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Cravinhos ficou composto dos Distritos de Cravinhos e Serrana, e pertence ao termo e comarca de Ribeirão Preto. Figura no quadro territorial para vigorar no período de 1949-1953, apenas com o Distrito Sede. Assim permanece no fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30-XII-1953, para 1954-1958. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. GENTÍLICO: CRAVINHENSE Fonte: Biblioteca IBGE Complementação: Francisco Rodrigues ds Santos Bomfim, quando chegou a Cravinhos era acionista majoritário da Cia Mogiana de estradas de ferro ,construiu a igreja, cemitério, primeira rua ,como era banqueiro e proprietário das seguintes fazenas limoeiro ( São Simão ),Bomfim ,Sapecado, Jardim ,Santa Luzia ,Boa Esperança, Santa Silveria (em Cravinhos) Brasil e Faz Bomfim II hoje Distrito de Ribeirão Preto realizando as mesmas benfeitorias. Faleceu 02 de junho 1898 em um atentado a bala no trole, por um pistoleiro de nome Dioguinho. Em ambas cidades construiu e criou os municipios em suas propriedades e posteriormente doando à populaçâo. Colaboração: antonio carlos bomfim mattioli

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