A importante região de Juiz de Fora onde se situra o município começou a ser desbravada no início do Século XVIII, com a abertura do famoso "Caminho Novo", ligando Vila Rica (atual Ouro Preto) ao litoral do Rio de Janeiro. Quanto à fundação do núcleo, atual cidade de Bias Fortes, nada se sabe, com segurança, anterior a 1826. Nesta época já habitavam o território os "Quilombolas", negros escravos foragidos das propriedades agrícolas, formando o arraial do Quilombo, no entroncamento dos Vermelho e Quilombo. Estes eram, possivelmente, os primeiros habitantes da povoação. A conquista e o povoamento das terras aconteceram, pelo que se sabe, a partir de 1826, com a chegada dos primeiros povoadores brancos, data esta não confirmada em documentação. Entre eles citam-se Francisco José Machado, Bento Alves Vieira, José Ribeiro de Almeida, Carlos Nogueira da Silva, Manoel Ribeiro Nunes, Manoel Esteves dos Reis, Manoel Jacinto de Oliveira, Domingos José da Silva Manso e Antônio Pires de Morais, que se vieram juntar aos agricultores e criadores de gado, sendo a pecuária, ainda hoje, o alicerce da economia municipal. Quilombo passou a distrito em 1875, sendo-lhe mudado o nome para União, no ano de 1896. Com o crescimento da Vila esta foi elevada a cidade em 1938 quando se criou o município com a denominação de Bias Fortes. O topônimo, Bias Fortes, traduz uma homenagem do municípios ao grande homem público, Dr. Crispim Jaques Bias Fortes, ex-Presidente do Estado de Minas Gerais. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado por Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, sob a denominação de Curral Novo e que tomou a denominação de Bias Fortes por Lei Municipal nº 52, de 21 de setembro de 1895. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920 e no quadro fixado pela Lei Estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, bem como na divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Bias Fortes figura no Município de Barbacena - assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual nº 88, de 30 de março de 1938. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o Distrito de Bias Fortes passou a denominar-se Sítio. Antigo Distrito de União, do Município de Barbacena, e que pelo Decreto Estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, passou a denominar-se Bias Fortes; pelo Decreto Estadual nº 148, supra-citado, foi criado o Município de Bias Fortes, com os Distritos de Bias Fortes, Campolide e Ibitipoca, desmembrados do Município de Barbacena, e Rosário, desmembrado do Município de Juiz de Fora; e este Distrito de Bias Fortes foi transferido do Município de Barbacena para o novo Município de Bias Fortes. Em 1939-1943, o Município de Bias Fortes é composto dos Distritos de Bias Fortes, Campolide, Ibitipoca e Rosário, e pertence ao termo de Barbacena, da comarca de Barbacena. Em virtude do Decreto-Lei Estadual nº 1058, de 31 de dezembro de 1943, que fixou o quadro territorial para vigorar no qüinqüênio 1944-1948, o Município de Bias Fortes ficou composto dos Distritos de Bias Fortes, Augusto Franco, Campolide e Ibitipoca, e pertence ao termo e comarca de Barbacena. Figura no quadro fixado pela Lei nº 336, de 27-XII-1948 para vigorar em 1949-1953, composto dos Distritos de Bias Fortes, Campolide e Ibitipoca, menos Augusto Franco transferido para o Município de Juiz de Fora com a denominação de Augusto Franco, e no quadro fixado pela Lei nº 1039, de 12-XII-1953 para 1954-1958, com os Distritos de Bias Fortes, Campolide, Ibitipoca e Paraíso Garcia (ex-José Pinto), comarca de Barbacena. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Gentílico: Bias Fortense.

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