Embora se desconheçam datas precisas de desbravamentos, o achado de uma cruz em que se gravara: "N.S. - 1629", fez presumir que desde aquele ano reduções missionárias jesuíticas tivessem andado por aí. Em 1729, Francisco de Souza Faria, desincumbindo-se da missão de ligar litoral e planalto, chegou a estas terras encontrando abundância de bovinos. Logo depois, o coronel Cristóvão Pereira, comandando uma tropa bem organizada, seguiu a mesma rota, com o objetivo de assegurar a soberania portuguêsa na região. Esta via de comunicação propiciou a vinda de lagunenses, açorianos e paulistas, que por aí se fixaram, solicitando doação de terras e dedicando-se à criação. Antes de terminar o século XVIII, vários fazendeiros já estavam estabelecidos nestas terras. Sob invocações de Bom Jesus foi construida diminuta capela, conhecida por Capelinha, que passou a curato em 1879 e paróquia em 1918. Foi teatro de violento combate durante a Revolução Farroupilha (1835-45). Durante a Revolução Federalista de 1893 o território foi atravessado pelas tropas rebeldes, em trânsito para Santa Catarina. Situado no topo do planalto, junto dos aparados da serra, temporariamente, foi conhecido por esta denominação geográfica. Obteve sua autonomia em 1913. Formação Administrativa O distrito criado, em data não apurada, aparece na Divisão Administrativa de 1911, subordinado ao Município de Vacaria. Segundo outras fortes, o distrito só foi criado por Ato municipal n.º 7, de 4 de agosto de 1913. O Município desmembrou-se do de Vacaria e foi criado pelo Decreto estadual n.º 2.000, de 16 de julho de 1913, sendo instalado a 21 de agosto de 1914. Aparece, no Censo de 1950, com um só distrito (sede); no de 1960 com mais três: Ausentes, Itaimbézinho e Silveira. Fonte: Biblioteca IBGE

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