Segundo a tradição, Sapucaia-Oroca era um agrupamento de índios muras, situado à margem direita do rio Madeira, quando Frei João Sampaio, da Companhia de Jesus, aí aportou, em 1728. Viviam, os naturais, da evocação de outra taba maior, desaparecida na voragem das águas, por terem seus habitantes tributado culto lascivo a Tupana. Foi à larga experiência e grande vocação catequista do jesuíta que se deveu a aproximação entre portugueses e os perigosos muras. Em conseqüência, fundou-se a aldeia do Trocano. No intuito de contribuir para o povoamento da capitania do Grão-Pará, o Governador Mendonça Furtado elevou o povoado à categoria de vila de Borba Nova, prestigiando com sua presença a instalação da mesma, em 1756. Dois anos depois, voltou a visitá-la. Entre as iniciativas tomadas para incrementar o povoamento, destacam-se a concessão de favores políticos e a oferta de instrumentos agrícolas aos portugueses que se casassem com índias. Essas uniões legais se iniciaram em Borba. Com a pacificação dos silvícolas, toda a região do Madeira prosperou. Em 1785, Borba cultivava e exportava café e tabaco para Belém. Proclamada a Independência do Brasil, elementos nativistas insuflaram os muras, que invadiram a vila, em 1833, à cata de portugueses. Pouco depois, em 1835 e 1839, Borba resistiu aos cabanos, apesar de suas violentas investidas. O distrito e o Município, com a denominação de Borba, a Nova, foram criados em 1756. Por força da Lei geral, de 17 de maio de 1833, perdeu a condição de Município, sendo várias vezes restabelecido e suprimido. Restaurou-o definitivamente a Lei n.° 781, de 26 de setembro de 1888, com território desmembrado do Município de Manaus. A Lei n.° 33, de 4 de novembro de 1892, confirmou a sua situação de município do Amazonas. A vila recebeu foros de cidade por força do Decreto-Lei estadual n.° 68, de 31 de março de 1938. Em 19 de dezembro de 1955 perdeu os distritos de Foz do Aripuanã e Sumaúma, desanexados para formarem novo Município. Compõe-se de 3 distritos: Borba (sede), Axinim e Canumã. O termo judiciário data de 1.° de setembro de 1891. A comarca, criada em 1894, foi extinta e restaurada várias vezes, ocorrendo ultimamente sua reinstalação, em virtude da Lei n.° 1.397, de 2 de outubro de 1928, a 4 de janeiro do ano seguinte. Fonte: Biblioteca IBGE

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