Em 1615, reunidos sob a mesma bandeira, portugueses e espanhóis expulsaram os franceses do Maranhão e voltaram seus esforços para a Amazônia e Guiana. Francisco Caldeira Castelo Branco atingiu o Pará e fundou o fortim do Presépio, a 12 de janeiro de 1616, posto avançado contra invasões de holandeses, ingleses e franceses. Em 1647, Portugal, já desligado da Espanha, enviou Sebastião de Lucena Azevedo, que venceu os últimos grupos batavo-britânicos. Restavam ainda os franceses, alojados nas terras da Capitania do Norte, criada pela Corte de Madri, em 1637, em luta contra portugueses e brasileiros. As lutas se sucederam até que, em 14 de janeiro de 1808, o corpo de voluntários paraenses, comandado pelo Tenente-Coronel Manoel Marques, apossou-se da Guiana Francesa, só restituída a 27 de dezembro de 1817. Seguiram-se tempos de paz, até a descoberta das minas de Calçoene, em 1893, quando se reacenderam os problemas políticos de fronteira. O fato mais importante dessa disputa internacional foi, sem dúvida alguma, o desembarque de tropas francesas, a 15 de maio de 1895, na pequena vila de Amapá. Ao ato agressivo, reagiram os brasileiros, comandados por Francisco Xavier da Veiga Cabral - o Cabralzinho -, repelindo a invasão. O fato levou as nações interessadas a colocar o problema pendente de solução nas mãos de árbitros e a escolha recaiu no Presidente da República Helvética. Em 21 de janeiro de 1901, após o laudo favorável de Berna, de 1.° de dezembro de 1900, o governo brasileiro procurou organizar a região, com o nome de Território de Aricari. O Município originou-se da incorporação ao Estado do Pará de todo o antigo Contestado do Amapá, pelo Decreto n.° 938, de 21 de janeiro de 1901. Pelo Decreto n.° 939, do mesmo mês e ano, foi criado o Território com denominação de Aricari, com duas circunscrições: Amapá e Cassiporé. Pela Lei n.° 799, de 22 de outubro de 1901, foram criados os municípios de Amapá e Montenegro. Em 14 de outubro de 1902, foram os dois municípios reincorporados em um só, com denominação de Montenegro. Em 1937, passou a chamar-se Veiga Cabral. Seis meses depois, foi restabelecido o nome de Amapá, pelo Decreto-lei n.° 3.131, de 31 de outubro de 1938, abrangendo o território compreendido entre os rios Oiapoque, ao norte e Araguari, ao sul. Nesta situação, foi o Município transferido integralmente para Amapá, em 1943, pelo Decreto-lei federal n.° 5.812, de 13 de setembro daquele ano. Fonte: Biblioteca IBGE

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