Não são conhecidas ao certo as origens sobre o devassamento do território do atual Município de Camanducaia, correndo duas versões: bandeirantes ou aventureiros catadores de ouro e fugitivos teriam edificado as primeiras cases, em meados do século XVIII. Parece ser a primeira hipótese a mais provável, por estar Camanducaia situada em uma das rotas seguidas pelos "bandeirantes paulistas de Atibaia". A época precisa em que teve inicio o arraial não e conhecida igualmente. Sabe-se ter sido anterior a 1775 pois, de acordo com Bernardo Saturnino da Veiga, no Almanaque Sul Mineiro, de 1884, nesse ano "já era capela curada a povoação de Jaguari, então conhecida por Camandocaia". O patrimônio, com área ignorada, fazia parte do território do Município e Comarca do Rio das Mortes, tendo sido doado por Manoel Pereira da Silva, Inácio Rodrigues Pires e Inácio Cubas a Capela de N. S.ª da Conceição, padroeira da cidade. Vários topônimos teve o povoado primitivamente: Camandocaia - em tupi, feijão queimado -, seguindo-se Vila Carolina, novamente Camandocaia, Jaguari e por fim Camanducaia. Formação Administrativa A criação do distrito data de 1766 e teria recebido o predicamento de freguesia em 1775. O Município surgiu, com o nome de Jaguari, com território desmembrado do de Pouso Alegre, pela Lei provincial n.° 171, de 23 de marco de 1840. A instalação da sede deu-se a 3 de maio de 1842. Os foros da cidade foram conferidos ainda com a denominação de Jaguari, pela Lei n.° 1.527, de 20 de julho de 1868. Em razão da Lei estadual n.° 1.160, de 19 de setembro de 1930, o Município e o distrito-sede passaram a denominar-se Camanducaia. O Município atualmente é composto de 2 distritos: Camanducaia (sede) e São Mateus de Minas. A Comarca foi criada pela Lei n.° 11, de 13 de novembro de 1891, e instalada a 31 de março de 1892.

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