O nome Campina das Missões têm dois significados, para Missões a designação genérica traz um sentido mais religioso do que político. Por volta de 1902, após as primeiras tentativas de formação de núcleos coloniais, a sociedade União Popular e a Secretaria do Estado dos Negócios e Obras Públicas deliberaram colonizar a área compreendida entre os rios Uruguai e Comandaí. O nome Campina deve-se à estrutura física e topográfica do local, uma verdadeira campina em meio à mata virgem. Os demais nomes empregados pela equipe do Governo Brasileiro encarregada da medição para caracterizar as linhas dependentes do centro de campina, iludiam com promessas paradisíacas os povoados de aldeias e lavouras de seus países (estrangeiros). Os primeiros imigrantes, sedentos das riquezas, agora anunciadas pela palavra milagrosa dos agentes, começariam a penetrar na floresta virgem e agreste que circundava a região. Estes imigravam a Campina misteriosa. Venderam seus bens a preços baixos, em sua nação, para partir com as levas de imigrantes até a terra prometida, em navios fretados para o Brasil que ancorava em Porto Alegre e de lá seguiam de trem até Cruz Alta e daí, com carroças movidas por um verdadeiro rebanho eqûino, chegaram à "terra prometida". A inexistência de infra-estrutura para a comercialização da produção associada aos preços não compensadores dos produtos da terra, se tornaram os grandes responsáveis pela frustação desta primeira fase da colonização de Campina das Missões, com isso, quando tinham condições, retornavam à sua terra natal. Forma-se assim uma segunda colonização, principalmente de imigrantes vindos das chamadas "colônias velhas" (São Sebastião do Caí, Montenegro, São Leopoldo, Estrela, Lajeado e Santa Cruz do Sul), na sua maioria povos eslavos. Fonte: cnm.org.br

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