A povoação de Juqueri, onde se construiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Desterro, no final do século XVI foi elevada a Distrito de Paz. Em 31 de março de 1627, foi conferida a sesmaria dos Campos do Juqueri a Amador Bueno da Ribeira. No final do século seguinte estas terras constituíram, juntamente com as matas que as circundavam, as fazendas Cachoeira e Bethlém. Estas fazendas foram adquiridas em 1858, por Irineu Evangelista de Souza, "O Barão de Mauá", acionista da São Paulo Railway, a quem passaram os direitos de concessão. Em meados de 1865, os empreiteiros das obras ferroviárias fizeram seu canteiro de obras em Bethlém, construindo uma estação de baldeação entre São Paulo, Jundiaí e a zona Bragantina. A São Paulo Railway inaugurou em 1867, o tráfego de sua linha Santos-Jundiaí. A Freguesia do Juqueri que até 1880 era jurisdicionada pelo Município de São Paulo, foi transferida para o de Guarulhos, sendo elevado a Município de 1880, incluindo as fazendas de Cachoeira e Bethlém. A estação de Bethlém foi reformada em 1900 e passou a ser denominada Belém. Em 1910, a São Paulo Railway arrendou algumas glebas de suas terras para imigrantes espanhóis, que se fixaram nas proximidades do local em que se encontrava a capela de São Benedito, hoje Vila Espanhola. A Estrada de Ferro criou em 21 de fevereiro de 1922, a Companhia Fazenda Belém, que promoveu o loteamento da Fazenda em terrenos residenciais de Belém ocorreu em 1924, tendo sido construída a nova capela de São Benedito, inaugurada em 1930. A 30 de novembro de 1944 o Distrito de Paz de Franco da Rocha foi elevada a Município, passando o bairro de Belém à sua jurisdição. A Companhia Fazenda Belém vendeu em 1947, sua organização imobiliária a outras empresas, após a encampação de São Paulo Railway pela União, em dezembro de 1946. Belém, essencialmente ferroviário, foi elevado a Distrito de Paz, pela Lei nº 233, de 24 de dezembro de 1948. Por força da Lei, duas cidades não podem ter o mesmo nome, e como já existia Belém do Pará, o nome do Distrito Paulista precisava ser mudado. A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo indicou o nome do Dr. Francisco Morato, para que fosse batizado. Embora algumas pessoas preferissem que continuasse chamando "Belém da Serra""Belém Paulista", o nome foi mudado para Francisco Morato. Dr. Francisco Morato, além de destacado Professor de Direito, foi quem resolveu antiga pendência de fronteira entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, reconciliando o Estados de São Paulo com o Presidente Getúlio Vargas, após a revolução de 1932, além de ter muitos trabalhos no campo jurídico. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação Francisco Morato, por Lei Estadual no 233, de 24 de dezembro de 1948, no Município de Franco da Rocha. Fixado o quadro territorial para vigorar, respectivamente, no período de 1949-1953, o distrito figura no Município de Franco da Rocha. Permanece no município de Franco da Rocha, no quadro fixado pela Lei Estadual nº 2456, de 30- XII-1953 para o período 1954-1958. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. Elevado à categoria de município com a denominação de Franco Morato, por Lei Estadual nº 8092, de 28 de fevereiro de 1964, desmembrado de Franco da Rocha. Constituído do Distrito Sede. Sua Instalação verificou-se no dia 21 de março de 1965. Em divisão territorial datada de 31-XII-1968 o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. GENTÍLICO: MORATENSE Fonte: Biblioteca IBGE

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