No ano de 1893, Antônio Vicente Mendes Maciel, o Conselheiro, buscando recolher-se em um local tranqüilo, atendendo também a um numeroso grupo de pessoas a que o acompanhavam, escolhe uma antiga fazenda abandonada, às margens do Vaza-Barris, para repouso. Instalado o Conselheiro e seu povo, constroem-se casas simples e são providenciados os serviços indispensáveis à vida comum. Ali plantavam, colhiam, criavam, edificavam e rezavam. Com o tempo, o arraial denominado Belo Monte, cresceu vertiginosamente, alcançando mais de 25.000 habitantes, quando desentendimentos provocados pelos políticos e donos de latifúndios levam a uma guerra mais do que cruel e impiedosa, "o requinte da perversidade humana", conforme César Zama, destruindo aquela povoação que, no final do século XIX, era, após Salvador, a mais populosa localidade da Bahia. O antigo arraial, além de dizimado pelas forças republicanas, muitos anos mais tarde, transformou-se em açude, cobrindo o que restava de suas ruínas, mas não lavando uma das manchas mais cruéis de nossa história. Município criado, com território do distrito de Cocorobó, desmembrado de Euclides da Cunha, por força de Lei Estadual de 26/02/1985, com o topônimo de Canudos. A sede foi elevada à condição de cidade, quando da criação do município. Fonte: cnm.org.br

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