Embora o Govêrno português tivesse grande interesse no reconhecimento do rio Tocantins, tendo autorizado para tal, várias expedições, coube ao piauiense Elias Ferreira Barros que habitava o sertão de Pastos Bons, percorrer o Tocantins até o Pará, em companhia de um índio e três escravos, em uma tosca embarcacão, trazendo carta do govêrno do Pará, apresentou-se ao govêrno do Maranhão para relatar o fato, o que muito contribuiu para o desenvolvimento da região. Em 1809, Manoel Coelho Paredes e Elias Ferreira Barros vieram até rio Tocantins, onde construiram currais para o gado e se fixaram. Entretanto, em 1810 abandonaram o local, por pressão de Pinto Magalhães, sob a alegação de que as terras alí pertenciam ao príncipe. Com isto, Pinto Magalhães tomou conta do lugar e lhe deu nome de São Pedro de Alcântara, onde ficou até 1816, quando deixou a povoação, dado a sua decadência. Em 1820, Elias Ferreira Barros vindo de Belém e vendo a situação do lugar, novamente ali se fixou, conseguindo soerguer a povoação. Em 1823, o deputado padre Camargo Gleury, em memória de nossa primeira imperatriz, deu ao novo povoado o nome de Carolina. Em 1831, o povoado foi elevado à categoria de vila, quando o governo de Goiás fez transladar para São Pedro de Alcântara a vila de Carolina, mudando de jurisdição. Daí em diante, os govêrnos do Maranhão e Goáis viveram em constante litígios pela posse da vila, até 1854, quando pelo decreto nº 773, de 23 de agôsto, a questão foi encerrada, reincorporando-se o discutido vilarejo ao território maranhense, com a denominação de Carolina. Formação Administrativa Elevado à categoria de vila com a denominação de Carolina, pelo decreto de 25-10- 1831. Instalado em 25-10-1831. Elevado à condição de cidade e sede municipal com a mesma denominação, pela lei provincial nº 527, de 08-07-1859. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII- 1937. Pela lei estadual nº 269, de 31-12-1948, é criado o distrito de Paranaidji e anexado ao município de Carolina. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Carolina e Paranaidji. Pela lei estadual nº 1304, de 27-12-1954, desmembra do município de Carolina o distrito de Presidente Vargas ex-Paranaidji. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído do distrito sede. Pelo acórdão do superior tribunal federal de 06-05-1957, o município de Presidente Vargas é extinto, sendo seu território anexado ao município de Carolina com a denominação de Paranaidji. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Carolina e Paranaidji. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Pela lei estadual nº 4416, de 12-05-1982, desmembra do município de Carolina o distrito Paranaidji. Elevado à categoria de município com a denominação de Estreito. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Gentílico: carolinense FONTE: Biblioteca IBGE

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