O município de Chaves, na Ilha do Marajó, parece um vilarejo. O lugar tem ruas largas formadas por campos naturais. Uma cidade sossegada e simples. A praia de Chaves, com aproximadamente seis quilômetros de extensão, é um presente aos visitantes. Sua principal característica é uma vegetação original existente na orla, caracterizada por árvores de grande porte. Na região, existem locais de rara beleza como as ilhas de Caviana e Mexiana, paraísos em plena região amazônica. A paisagem natural do local, com praias e uma fauna e flora riquíssimas, é cenário ideal para os amantes do turismo ecológico. Na ilha de Caviana, os visitantes podem se hospedar em fazendas, que dispõem inclusive de pista de pouso para pequenos aviões. Em Mexiana, as principais praias são a Jaburu Pinto, Japuá, Quebra-Vara, Matupiri e Malhadas. Esta ilha também dispõe de pista de pouso para monomotores. Quem sobrevoa a cidade se impressiona com as extensas fazendas de gado que cercam o município. A agricultura e o extrativismo também são importantes. O caboclo da região cultiva arroz, milho e mandioca para o próprio sustento. A predominância do setor primário na economia do município não ocorre por acaso: Chaves é um município que possui mais de 90% da população na zona rural. Dos 15.345 mil habitantes do município, apenas 1.218 vivem na cidade, o que faz dela uma das menores do Brasil em população. Chaves foi reincorporada ao Município de Macapá, que foi transferido para o Território Federal do Amapá, conforme dispositivo do Decreto-Lei Federal nº 6.550, de 31 de maio. Refere-se também a essa transferência o Decreto nº 172, de 6 de novembro de 1944. Desde essa época, o Município é composto de dois distritos: Chaves e São Sebastião de Viçosa. A história da cidade se encontra também na igreja de Santo Antônio, erguida em 1888. O prédio centenário guarda imagens sacras de valor inestimável como as de Santo Antônio, esculpidas em pedra e madeira, e nos cemitérios arqueológicos, tendo o principal localizado na pista de pouso da cidade onde foram descobertos vestígios de um cemitério indígena e 18 urnas com ossos que os pesquisadores acreditam ser dos índios Aruã, primitivos habitantes da região originários do Noroeste do continente americano. Os Aruãs migraram para o Marajó em 1450. Em 1820, foram dizimados pelos índios marajoara e pelos portugueses, quando estes conquistaram as terras da foz do rio Amazonas.

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