Por volta de 1767, procedente de Taubaté, um bandeira chefiado por Matias da Silva Borges acampou no local onde se encontra a atual Igreja Matriz de Coqueiral. Integravam caravana entre outros, João de Castro Lobo (descendente de Fernão Dias) e Manoel Correa Velho, que dali partiram rumo ao "Morro do Chapéu", alcançando o ribeirão Grande, hoje ribeirão do Cascalho, até o ribeirão dos Pinheiros, sempre à busca de ouro. Sem resultado favorável, voltaram ao ponto de partida e deliberaram fixar-se no lugar, dando início à fundação do povoado que chamaram Espírito Santo dos Sertões e Sapê. A comunidade desenvolveu-se com a introdução do plantio de lavouras. Matias Borges providenciou a vinda de sua esposa, Mariana Joaquina do Sacramento, e doaram terrenos para ereção de uma capela, dedicada ao Divino Espírito Santo, que se tornou o Padroeiro. A povoação recebia novos moradores, voltados à atividade agrícola, aparecendo a cultura do café como fator de progresso da localidade, cujo nome teve as variações: Divino Espírito Santo do Coqueiral, Ermida do Espírito Santo dos Coqueiros e Espírito Santo dos Coqueiros. O topônimo Coqueiral originou-se da grande quantidade de palmeiras (coqueiros) ali existentes. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA : Distrito criado com a denominação de Espírito Santo dos Coqueiros, por Lei Provincial nº 729, de 18 de maio de 1855 e por Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, figura no Município de Campos Gerais o Distrito de Coqueiros. Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, figura no Município de Campos Gerais o Distrito de Espírito Santo dos Coqueiros. Por Lei Estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o Distrito de Espírito Santo dos Coqueiros passou a denominar-se Coqueiral, e foi transferido do município de Campos Gerais para o Município de Dores da Boa Esperança sem uma parte do território que se incorporou ao distrito da sede daquele município. Por efeito da citada Lei 843, o Distrito de Coqueiral figura no Município de Dores da Boa Esperança - assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933 e em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-Lei Estadual nº 148, de 17 de dezembro de 1938, o Município de Dores da Boa Esperança passou a denominar-se Boa Esperança. Em 1939-1943, o Distrito de Coqueiral figura no Município de Boa Esperança - assim permanecendo no quadro fixado pelo Decreto-Lei Estadual 1058, de 31 de dezembro de 1943, para vigorar no quinquênio 1944-1948. Elevado à categoria de Município pela Lei nº 336, de 27-XII-1948 que fixou o quadro territorial para 1949-1953, composto apenas de 1 distrito, Coqueiral, comarca de Boa Esperança. Figura no quadro fixado pela Lei nº 1039, de 12-XII-1953 para 1954-58 composto dos distritos de Coqueiral e Frei Eustáquio, comarca de Boa Esperança. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. GENTÍLICO: Coqueirense

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