Em meados do século XVIII predominava na região de matas fechadas a tribo indígena Botocudos, primitivos que habitavam o sul da Bahia e boa parte da área mineira, e eram bravos guerreiros nômades, que viviam principalmente da caça. Foram perseguidos e aniquilados por serem guerreiros. Alguns sobreviventes foram mantidos escravos, prisioneiros do governo. Descendentes ainda restam deles: os Krenak que vivem em reservas no Vale do Rio Doce, preservando alguns costumes de seus antepassados. A região ainda era desconhecida, e seus desbravadores foram: Martim de Carvalho, Sebastião Fernandes Tourinho, Antonio Dias Adorno, Marcos Azeredo Coutinho, Fernão Dias Paes Leme, Manuel Chassin Monteiro, João de Azevedo Leme, João Peçanha Falcão e Vigário Francisco Martins. O interesse por pedras preciosas e minérios atraíram a atenção dos expedicionários, enviados pelo governo provincial em nome do rei. Organizaram expedições que enfrentaram muita resistência dos indígenas, e, dominando ou eliminando os índios, avançavam pela região para maiores conquistas: riquezas minerais. Devido ao insucesso e ineficácias dessas expedições, iniciaram então as Missões visando a civilização desses índios que habitavam a Região, hoje a Região Leste Mineira. O governo de D.Antonio de Noronha realizou grande desbravamento do Rio Doce visando regiões auríferas das Minas Gerais. Com a exploração desse rio foram se descobrindo novas terras, e surgiram os garimpos, o que trouxe lavouras e então novas povoações. Os povoados foram se expandindo e recebendo denominações. O fértil território do Onça, como ficou conhecida a região na sua colonização, recebeu os primeiros moradores em meados de 1873: Manoel Lage, Manoel Francisco e Francisco Ramalho, que, com suas famílias povoaram as primeiras fazendas e sítios. Em 1879 o Coronel Manoel Lage cedeu uma terra de sua fazenda para a construção de uma capela e um cemitério. No dia 26 de julho desse ano foi realizada pelo Vigário Pe. Alexandre Generozo a primeira missa ao pé de um cruzeiro. A partir dessa data o povoado de “Santana do Onça”, como era conhecido, cresceu devido a chagada de novas famílias: Francisco Vieira Simões, Demétrio Coelho Oliveira, Rogério de Ávila, Joaquim Pereira Candido, José Gomes, Henrique Coelho, João Duarte, Cornélio Vaz e outros. Em 1900 o povoado foi elevado a distrito “Santana do Suaçui”, pertencente ao município de Peçanha. Mais tarde a denominação foi dada de Suassui, e a sete de setembro de 1923 o distrito passou a se chamar Coroacy, continuando subordinado a Peçanha. Antigas denominações: Sertão do Cuité, Mata do Peçanha, Santana do Onça, Santana do Suaçui, Suaçui, Coroacy, Coroaci. Coroaci foi emancipado em em 1° de janeiro de 1949, com 58 anos de história. O primeiro prefeito (intendente – nomeado pelo governador) foi José Martins Guedes. O primeiro prefeito eleito foi José Simões. A prefeitura municipal funcionava na época em um prédio alugado. Coroaci evoluía, a economia impulsionava baseando-se na produção de café e extração de mica.

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