Em meados do ano de 1905, saiu do Rio de Janeiro, com destino a Goiás, o ministro Evangélico, Ricardo José do Vale, para neste Estado pregar o Cristianismo. Inicialmente esteve em Catalão e de lá veio residir em Santa Cruz de Goiás. A convite de José Pereira Faustino, proprietário da fazenda Gameleira, veio o Reverendo Ricardo José do Vale, em companhia do missionário Frederic Glass, fazer cultos de evangelização em sua fazenda, ficando a sua casa como ponto de pregação. Desde então houve várias conversões, entre elas as de Saturnino Pereira Faustino, Francisco Pereira Faustino, Joaquim Ribeiro e José Pereira Faustino. Este último doou, em 1906, 4 alqueires de terras de sua fazenda à Igreja Cristã Evangélica, onde foi construído um templo para as reuniões religiosas, cuja fundação data de 1909. Voltando o Reverendo Ricardo José do Vale a Catalão, ali se casou em 5 de julho de 1907, trazendo a sua esposa D. Maria Laurinda do Vale para lecionar ao povo, ficando residindo, temporariamente, na casa de José Pereira Faustino. Conta a senhora Maria Laurinda que houve uma perseguição religiosa em Santa Cruz de Goiás, sendo o Reverendo Ricardo forçado a mudar-se daquela cidade para a fazenda Gameleira. Desde essa época foram surgindo ranchos cobertos de capim em volta da igreja e logo mais foi construído um prédio para funcionamento da escola e residência do pastor. Deu-se, assim, início à povoação desses 4 alqueires de terreno, e ficou sendo chamado o lugar de povoado Gameleira. Vieram famílias de vários lugarejos como Buriti, Andorinhas e dos Municípios de Bela Vista, Bonfim e até de Catalão, formando -se assim uma vila, isso em 1913. Em 1927, pelo senador estadual Alfredo Teixeira, foi denominado Cristianópolis a antiga Vila Gameleira, derivada da missão evangélica inicial. Em 1931 Cristianópolis passou de vila à categoria de distrito, sob a jurisdição de Santa Cruz de Goiás e seu primeiro subprefeito foi o Reverendo Ricardo José do Vale. Mais tarde passou a Distrito de Cristianópolis à jurisdição de Pires do Rio (1934). No mês de abril de 1934, o vigário da paróquia de Nossa Senhora da Consolação de Santa Cruz de Goiás, Reverendo Padre José Trindade da Fonseca e Silva, adquiriu, do senhor José Abdala Tuma, um terreno onde deu início à construção de uma capela dedicada a São João Bosco. No ano de 1944, os Reverendos Padres Franciscanos concluíram a construção da capela, passando o patronato para São Francisco de Assis assim dando início às funções católicas de Cristianópolis. Pela Lei nº 739, de 23 de junho de 1953, emancipou-se o Distrito de Cristianópolis, conservando a mesma denominação e seu 1º Prefeito nomeado foi Alcindo Rodrigues Chaveiro. Formação Administrativa Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Cristianópolis figura no Município de Santa Cruz . Pelo Decreto-Lei Estadual nº 557, de 30-03-1938, o Município de Santa Cruz passou a denominar-se Pires do Rio. No quadro fixado para vigorar no período de 1939/1943, o Distrito de Cristianópolis figura no Município de Pires do Rio. Assim permanece no quadro anexado para vigorar no período de 1944/1948. Elevado à categoria de município com a denominação de Cristianópolis, pela Lei Estadual nº 739, de 23-06-1953, desmembrado de Pires do Rio. Sede no antigo Distrito de Cristianópolis. Constituído do Distrito Sede. Instalado em 01-01-1954. No quadro fixado para vigorar no período de 1954/1958, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. Gentílico: cristianopolino Fonte: Biblioteca IBGE

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