A colonização de Crixás, região compreendida entre os Rios Crixás-Açu e Crixás-Mirim, iniciou-se com a passagem da bandeira chefiada por Bartolomeu Bueno, filho do Anhanguera, em 1726, quando ali se descobriram ricas minas de ouro. A região era habitada pelos índios "Kirirás" ou 'Curuchás", cuja tradução do tupi: crixás- deu origem à denominação dos dois grandes rios e da povoação nascente. A fundação do povoado é atribuída ao bandeirante Manoel Rodrigues Tomás, companheiro de Bartolomeu, no período de 1726 a 1734, com a denominação de Nossa Senhora da Conceição, mais tarde Crixás. Segundo outra corrente histórica, foi o sertanista Domingos Pires o fundador da povoação de CRIXÁS, em 1734, elevada a "arraial" em 1740. Em janeiro de 1755, o arraial de Crixás foi elevado a paróquia, condição em que permaneceu por quase dois séculos, tornando-se sede da vila transferida de Pilar, a cujo distrito pertencia. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 557, de 30 de março de 1938, o Distrito de Crixás perdeu para o de Pilar as prerrogativas de sede municipal. Pela Lei Estadual nº 850, de 30 de outubro de 1953, criou-se o Município de Crixás, instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1954. No auge da exploração aurífera, integrou-se na história de Crixás o geólogo Albrecht Pedro Dutz, "o Alemão", descobridor das famosas minas de ouro "chapéu de Sol", e "Venâncio", em terras posteriormente adquiridas por uma Companhia Inglesa, cuja exploração durou até 1923, quando os ingleses evadiram-se com todo o ouro fundido, em virtude de revolta no garimpo. Atualmente, Crixás destaca-se, em termos de Estado, na criação de rebanho bovino, representando a pecuária o sustentáculo de sua economia, embora seu solo seja bastante rico em "minérios". Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Crixás, por alvará de 10-01-1755, no Município de Pilar. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no Município de Pilar. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 8305, de 31-12-1943, o Município de Pilar passou a denominar-se Itacê. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 55, de 19-07-1945, Itacê foi rebaixado à categoria de distrito, passando o município a denominar-se Itapaci. Em divisão territorial vigente de 1-VII-1950, o distrito figura no Município de Itapaci. Elevado à categoria de município com a denominação de Crixás, pela Lei Estadual nº 850, de 30-10-1953, desmembrado de Itapaci. Sede no antigo Distrito de Crixás. Constituído de 2 Distritos: Crixás e Bandeirante. Instalado em 01-01-1954. No quadro fixado para vigorar no período de 1954/1958, o Município de Crixás é constituído de 2 Distritos: Crixás e Bandeirante. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela Lei Estadual nº 7178, de 05-11-1968 é criado o Distrito de Mundo Novo de Goiás e incorporado ao Município de Crixás. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 3 Distritos: Crixás, Bandeirante e Mundo Novo de Goiás. Pela Lei Estadual nº 8849, de 10-06-1980, desmembra de Crixás o Distrito de Mundo Novo de Goiás. Elevado à categoria de município. Pela Lei Estadual nº 8853, de 10-06-1980 é criado o Distrito de Nova Crixás e incorporado ao Município de Crixás. A referida Lei acima, desmembra do Município de Crixás, o Distrito de Nova Crixás e o de bandeirante para formar o novo Município de Nova Crixás. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1986, o município é constituído do Distrito Sede. Pela Lei ...nº ..., de ... é criado o Distrito de Auriverde e incorporado ao Município de Crixás. Assim permanecendo em divisão territorial de 14-V-2001. Alteração Toponímica Distrital - Pilar para Itacê alterada, pelo Decreto-Lei Estadual nº 8305, de 31-12-1943. Gentílico: crixasense Fonte: Biblioteca IBGE

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