O Arraial do Tijuco surgiu em decorrência da exploração do ouro descoberto no Vale do Tijuco, pequeno afluente do Ribeirão Rio Grande, situado entre as Serras de Santo Antônio e de São Francisco. Foi a descoberta de diamantes em suas proximidades, em torno de 1720, que contribuí para o desenvolvimento do pequeno povoado. Em 1734, o Arraial do Tijuco foi transformado em centro político-administrativo do Distrito Diamantino. A política repressiva da Coroa Portuguesa, preocupada com a defesa do monopólio dos diamantes, impôs a limitação do seu crescimento. Em conseqüência, surgiu uma sociedade aristocrática e estratificada, diferenciada dos demais povoados mineiros, destacando-se pelo alto nível cultural. Devido a esses fatores, o Tijuco foi-se tornando importante. Todo Burgalhau cobriu-se de moradas. A mais alta, melhor construída e de maior espaço destinou-se à capela consagrada ao padroeiro Santo Antônio. O sacerdote Paiva, vindo do Arraial de Conceição, ficou servindo de cura. Assim, o Tijuco constituiu-se em arraial, tomando o nome do córrego junto ao qual fora fundado, e o morro denominou-se Morro de Santo Antônio. Continuadamente chegavam mais habitantes para o Tijuco e foram-se espalhando pelas terras ao redor em busca de novas lavras. Fizeram explorações, ricos serviços nos leitos do Jequitinhonha, Ribeirão do Inferno, nos Caldeirões, nos Cristais, nas Datas, no Brumadinho e em outros lugares. Surgiram, assim, novas povoações nas circunvizinhanças do Tijuco. Em 1831, o Arraial do Tijuco foi elevado à categoria de Vila do Tijuco e em 06 de março de 1838, à categoria de cidade de Diamantina. Destacava-se pelos aspectos majestosos e pitorescos, as casas em estilo colonial e próximas uma das outras, ladeadas por serras. Foi a cidade mais luxuosa de Minas Gerais, como também, onde o povo mais sofreu. Deslocaram-se para o Tijuco representantes da nobreza, deixando traços na formação histórica de Diamantina, assim como características fundamentais em seu povo, permanentemente fiel no curso dos tempos às origens nobres. Diamantina atrai não só por seu acervo arquitetônico barroco, mas também por suas tradições de origem religiosa e folclórica.

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