As primeiras penetrações do habitat dos caiuás (caaivas - tomadores de mate), registraram-se na primeira metade do século XIX. Em 10 de maio de 1831 (segundo uns) ou de 1861 (segundo outros), foi fundada, em um planalto da serra do Amambaí, próximo à maior das três cabeceiras do rio Dourados, a colônia militar de igual nome. Estava ela comandada por Antônio João quando ocorreu, em 1864, a invasão paraguaia. Os quinze homens da guarnição, desprovidos de munição, sucumbiram heroicamente ao cerco de 220 inimigos. Em 1910, Marcelino Pires, proprietário da fazenda Alvorada, doou parte desta, em que se incluía o local onde tombou Antônio Jono, para criação do Patrimônio de Dourados. A primeira casa que aí se construiu pertenceu a Januário de Araújo. O Patrimônio foi ampliado em 1915, pelo Decreto estadual n.° 401, que Ihe reservou 37 600 hectares. Já em 1932, a reserva passou a ser de 20000 hectares, por fôrça do Decreto n.° 122. O Município teve grande desenvolvimento a partir de 1942, com a fundação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados e o início da construção da BR- 16. Formação Administrativa O Distrito foi criado pela Lei n.° 658, de 15 de junho de 1914, e o Município desmembrado do de Ponta Porã, pelo Decreto n.° 30, de 20 de dezembro de 1935. A sede municipal teve foros de cidade a partir de 26 de outubro de 1938, pelo Decreto n.° 208. No período entre 21 de setembro de 1943 e 18 de setembro de 1946 integrou o Território Federal de Ponta Porã, sendo reincorporado a Mato Grosso com a extinção daquele Território. Compõe-se atualmente de 11 distritos: Dourados (sede), Bocajá, Guaçu, Itaum, Panambi, Picadinha, São Pedro, Vila Vargas, Angélica, Douradina e Serraria. É sede de comarca desde 12 de março de 1946, pelo Decreto-lei n.° 9 055. Fonte: Biblioteca IBGE

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