Até o século XVII, Guapimirim era habitada pelos índios timbiras que, com a chegada dos portugueses, subiram a serra e descobriram o Rio Guapi-Mirim. Nossa Senhora D.Ajuda de Aguapei Mirim foi seu primeiro nome, quando fundada em 1674. Era passagem obrigatória para quem se dirigisse à Serra dos Órgãos. A história de Guapimirim está relacionada com a de Magé, município do qual se emancipou recentemente. Data dos primeiros tempos coloniais do Brasil o desbravamento da região de Magé. Em 1565, Simão da Mota edificou sua moradia no Morro da Piedade, próximo do qual, ainda hoje, existe o porto de mesmo nome, a poucos quilômetros da atual sede municipal. Alguns anos depois, Simão da Mota, com outros portugueses e inúmeros escravos, transferiu-se para a localidade Magepe-Mirim, de onde se originou a atual cidade de Magé. A povoação foi elevada à categoria de freguesia em 1696. Próximo dali também desenvolveu-se, a partir de 1643, a localidade de Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba, reconhecida como freguesia em 1755. Devido ao esforço dos colonizadores e à fertilidade do solo, ambas Magepe-Mirim e Guia de Pacobaíba gozaram de uma situação invejável no período colonial. Tanto numa quanto noutra, o elemento negro, introduzido em grande número, muito contribuiu para o desenvolvimento da agricultura e elevação do nível econômico local. Em 1789, Magé foi elevada à categoria de vila, com território constituído de terras desmembradas do município de Santana de Macacu e da cidade do Rio de Janeiro, inclusive as ilhas do arquipélago de Paquetá, na Baía de Guanabara. Em 1857, foram-lhe atribuídos foros de cidade. Para que se avalie a importância desse município, durante o segundo império, foi construída em suas terras a primeira estrada de ferro da América do Sul. Inaugurada em 1854, a Estrada de Ferro Mauá ligava as localidades de Guia de Pacobaíba e Fragoso, numa extensão de 14,5km. D. Pedro II, quando passou pelo lugar, ficou tão impressionado com sua beleza natural que criou um pedágio a ser cobrado de todo visitante que desejasse ver o local, hoje conhecido como Barreira. Com a abolição da escravatura, houve considerável êxodo dos antigos escravos, ocasionando terrível crise econômica. Esse fato, aliado à insalubridade da região, fez com que desaparecessem as grandes plantações, periódicas ou permanentes. O abandono das terras provocou a obstrução dos rios que cortam quase toda a baixada do território municipal, alagando-a. Daí originou-se o grassamento da malária, que reduziu a população local e paralisou por várias décadas o desenvolvimento econômico da região. Em 1926, foi construída a Estação Ferroviária de Guapimirim e, a partir dela, as primeiras construções urbanas. Atualmente esta estrada de ferro liga Guapimirim, Magé e Gramacho. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Guapimirim, por alvará, de 11-01-1755, e teve confirmada sua criação, pelos decretos nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, subordinado ao município de Magé. Em divisões administrativas referentes aos anos de 1911, o distrito de Guapimirim figura no município de Magé . Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o distrito de Guapimirim permanece no município de Magé. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 18-VIII-1988. Elevado à categoria de município com denominação Guapimirim, pela lei estadual nº.1772, de 21-12- 1990. desmembrado do município de Magé Sede no antigo distrito de Guapimirim. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993. Em divisão territorial datada de 15-VII-1995, o município é constituído de distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Gentílico: Guapimiriense Fonte: Biblioteca IBGE

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