Remonta a 1573 a primeira tentativa de penetração no Médio Rio Doce, a partir de Porto Seguro, na Bahia. Entretanto, só no século XIX se iniciou, efetivamente a colonização do Vale do Médio Rio Doce. Como um dos fatores que contribuíram para a fixação do homem na região, pode-se citar a Carta Régia de 13 de maio de 1808 que criou as seis Divisões Militares do Rio Doce. A partir de então formou o povoado que mais tarde, em 1.884, se viu transformado com a criação do Distrito de Santo Antônio da Figueira. Dois elementos geográficos teriam influenciado na opção por este local: o Rio Doce, ligação com o litoral do Espírito Santo e o Pico do Ibituruna, marco referencial para os que penetram na região. Ao longo do tempo o lugar foi chamado por muitos nomes: Porto de Dom Manuel, Porto de Figueira do Rio Doce, Santo Antônio de Bom Sucesso, Porto do Figueira dos Botocudos, Baguari, Santo Antônio de Figueira, Figueira do Rio Doce, Figueira e finalmente, Governador Valadares. Em 1909 a ferrovia Vitória-Minas chegava nas proximidades de Figueira do Rio Doce e em 15 de agosto de 1910 era inaugurada a Estação Ferroviária, que deu características de entreposto comercial ao distrito. Em 1936/37 a conexão Vitória-Minas com a Central do Brasil, colocou Figueira em ligação com grandes centros consumidores, consolidando sua situação privilegiada na região. As idéias de emancipação tomaram corpo em 1937, o Partido Emancipador de Figueira concretizou seus objetivos com a criação do município, emancipando-se de Peçanha. Em 17 de dezembro de 1938, com o Decreto Estadual Nº 148, o município passou a se denominar Governador Valadares.

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