O desbravamento do território remonta à época da fundação de São Sebastião do Rio de Janeiro, quando foram doadas, nas circunvizinhanças, sesmarias onde se instalaram lavouras de cana-de-açúcar e engenhos de açúcar e aguardente. Estabelecidas as sesmarias, surgiu um povoado, ligado à Vila de Santo Antônio de Sá, servindo de matriz a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, na Fazenda de Iguá, atual Venda das Pedras, propriedade de João Correia. Nas terras adjacentes a esse núcleo desenvolveu-se o futuro Município, que atingiu elevado grau de prosperidade econômica no segundo reinado, até 1860, quando Itaboraí representava uma das mais prósperas regiões fluminenses. Pelo Porto das Caixas, movimentado porto fluvial, escoava-se toda a produção agrícola local e das regiões próximas: era o açúcar exportado em caixas. daí resultando o nome do porto. Por essa época, era Itaboraí o celeiro do Rio de Janeiro e o maior empório comercial da Província Ao chegar D. João VI ao Brasil, já então se encontrava uma elite formada. Era tal o desenvolvimento da freguesia, pelos progressos materiais e pela cultura de seu povo, que permitiu a Itaboraí competir com Niterói, quando da escolha da Capital da Província do Rio de Janeiro. Com a inauguração da estrada de ferro Cantagalo, penetrando no interior do Estado, decaiu o porto de sua importância comercial, refletindo-se o seu abandono na economia de todo o Município. Daí o declínio, apressado pela promulgação da Lei Áurea em 1888. Poucos Municípios sofreram tanto com a abolição como o de Itaborai. Também as febres palustres, irrompidas às margens do rio Macacu, se espalharam pela vizinhança, contribuindo para acelerar essa decadência. Itaboraí tem sua história estreitamente vinculada à cultura do País, como berço de brasileiros ilustres, entre os quais se destacam as figuras de Alberto Torres, de João Caetano, de Joaquim Manoel de Macedo, de Salvador de Mendonça e de José Joaquim Rodrigues Torres, Visconde de Itaboraí primeiro presidente da Província do Rio de Janeiro. Formação Administrativa Freguesia criada com a denominação de São João de Itaboraí, por Alvará de 18-01-1696, referem-se ainda à criação da Freguesia os decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892, e 1-A, de 03-06-1892. Elevado a categoria de vila com a denominação de São João de Itaboraí, pelo decreto de 15-01- 1833. Constituído do distrito sede. Sede na vila de São João de Itaboraí. Instalado em 22-05-1833. Por alvará de 29-01-1755 e lei provincial nº 188, de 14-05-1840, é criado o distrito de Vila Nova e anexado ao município de São João de Itaboraí. Pela lei provincial ou decreto ou provincial nº 912, de 30-10-1856, e também por decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Pôrto das Caixas e anexado ao município de São Joaõ de Itaboraí. Elevado à condição de cidade com a denominação de Itaboraí, pelo decreto estadual nº.38, de 16-01-1890. Pelos decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A- de 03-06-1892, é criado o distrito de Santo Antônio de Sá e anexado ao município de Itaboraí. Pela lei estadual nº 966, de 31-10-1910, o distrito de Santo Antônio de Sá passou a denominar-se Sambaetiba. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 4 distritos: Itaboraí, Pôrto das Caixas, Sambaetiba ex-Santo Antônio de Sá e Itambi ex-Vila Nova. Pela lei estadual nº 1807, de 15-01-1924, é criado o distrito de Tanguá e anexado ao município de Itaboraí, distrito formado com áreas desmembrado do distrito sede Itaboraí. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 5 distritos: Itaboraí, Pôrto das Caixas, Vila Nova ex-Itambi, Sambaetiba e Tanguá. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 5 distritos: Itaboraí, Itambi ex-Vila Nova, ex-Vila Nova de Itambi, Pôrto das Caixas, Sambaetiba, Tanguá. Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, é criado o distrito de Cabussu e anexado ao município de Itaboraí, distrito formado com parte da área do distrito sede de Itaboraí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído 6 distritos: Itaboraí, Cabuçu, Itambi, Porto das Caixas, Sambaetiba e Tanguá. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-I-1991. Pela lei complementar nº 6, de 05-04-1993, são criados os distrito de Pacheco e Manilha anexado a município de Iataboraí, distrito de Pacheco formado com parte da área dos distritos sede de Itaboraí, Cabuçú e Tanguá e distrito de Manilha formado com parte da área dos distritos de Itaboraí e Itambí. Pela lei complementar nº 3, de 05-04-1993, é criado o distrito de Visconde de Itaboraí e anexado ao município de Itaboraí, distrito formado com parte da área do distrito de Itambi. Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 9 distritos: Itaboraí, Cabuçu, Itambi, Manilha, Pacheco, Porto das Caixas, Sambaetiba, Tanguá e Visconde de Itaboraí. Pela lei estadual nº 2496, de 28-12-1995, desmembra do município de Itaboraí o distrito de Tanguá. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 8 distritos: Itaboraí, Cabuçu, Itambi, Manilha, Pacheco, Porto das Caixas, Sambaetiba e Visconde de Itaboraí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. Em divisão territorial datada de 2001, o município é constituído de 5 distritos: Itaboraí, Cabuçu, Itambi, Porto das Caixas, Sambaetiba. Não figurando os distritos de Manilha, Pacheco e Visconde de Itaboraí. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica municipal São João de Itaboraí para Itaboraí, teve sua denominação simplificada pelo decreto estadual nº 38, de 16-01-1890. Gentílico: itaboraiense Fonte: Biblioteca IBGE

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