O território, integrante do município de Poções, era ocupado por fazendas. Em 1929, Fulgêncio Alves Teixeira, vindo do município de Rio de Contas, iniciou o desbravamento das terras incultas. Orientou a formação de um núcleo populacional na fazenda ´Iracema`, propriedade de Manoel Pires da Silva. Formou-se o povoado ´Comercinho do Major Fulgêncio`. Mais tarde, passou a denominar-se "Lavrinhas", por ser a maioria da população constituída de pessoas procedentes da zona Lavras Diamantinas. Em virtude de situar-se a povoação à margem do rio Gongogi, onde os indígenas, no início, se abasteciam de água potável, mudou-se a denominação para Iguaí. O topônimo, vocábulo tupi-guarani, significa ´fonte de beber água`. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Iguaí, pelo decreto estadual nº 8021, de 15- 03-1932, subordinado ao município de Poções. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Iguaí figura no município de Poções. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII- 1937. Pelo decreto-lei estadual nº 141, de 31-12-1943, confirmado pelo decreto estadual nº 12978, de 01-06-1944, o município de Poções passou a denominar-se Djalma Dutra. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Iguaí figura no município de Djalma Dutra ex-Poções. Por força do artigo 30 do ato das disposições constitucionais transitórias de 02-08- 1947, o município de Djalma Dutra volta a sua antiga denominação de Poções. Em divisão territorial datada de I-VII-1950,o distrito de Iguaí figura no município de Poções ex-Djalma Dutra. Elevado à categoria de município com a denominação de Iguaí, pela lei estadual nº 513, de 12-12-1952, desmembrado de Poções. Sede no antigo distrito de Iguaí. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-04-1963. Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Ponto Chic-expovoado e anexado ao município de Iguaí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Iguaí e Ponto Chic. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Pela lei estadual nº 4056, de 14-05-1982, o distrito de Ponto Chic passou a denominar-se Iguaibi. Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 2 distritos: Iguaí e Iguaibi ex-Ponto Chic. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Gentílico: iguaiense Fonte: Biblioteca IBGE Outra Versão: O território que atualmente compõe o município de Iguaí fazia parte do município de Poções até o ano de 1928. Era constituído, na maior parte de sua extensão, por matas virgens, rios e contava com uma exparsa população nativa e de poucos imigrantes. Poucas eram as propriedades agrícolas, destacando-se entre elas a fazenda Iracema, do Sr. José Cândido da Silva, a qual fazia divisa com a Fazenda Planície do Sr. Ramiro Engrácio de Matos, que foi um dos primeiros fazendeiros desbravadores a chegar à região por volta de 1923 e em cuja fazenda está localizada hoje a maior parte da cidade de Iguaí. Em 22 de maio de 1929, Fulgêncio Alves Teixeira, vindo do município de Rio de Contas, chefiando uma caravana de tropeiros de umas quarenta pessoas, inclusive de sua família, chegou nesta região, com o objetivo de iniciar a exploração das terras incultas. Pouco tempo depois vinha também Bráulio Clementino Novaes, trazendo a sua família e animado com os mesmos objetivos. No domingo 26 de maio de 1929, em reunião informal, reuniram-se alguns moradores locais, na residência de Fulgêncio Alves Teixeira, e, em meio a uma reunião amistosa, foi anunciada a idéia da formação de um núcleo urbano, o que foi unanimemente aprovada por todos que ali se encontravam. De logo, Manoel Pires da Silva, concordou que fosse a futura povoação formada em terrenos da fazenda Iracema, de sua propriedade podendo ser escolhido outro local que oferecesse melhores condições, o que recaiu também sobre as terras da Fazenda Planície de Ramiro Engrácio de Matos, onde hoje está plantada a maior parte da cidade de Iguaí. Foram eleitas as terras que ficavam nas proximidades do rio Gongogi, ou seja, as Fazendas Iracema e Panície. Após acordo entre os interessados, foram iniciados os trabalhos de medição, pelo agrimensor Valeriano Souza, sob a orientação e administração de Fulgencio Alves Teixeira, em 21 de setembro de 1929, tendo começado a construção de casas de sopapo e adobe para residências e comércio, cuja inauguração oficial se deu nos princípios do ano de 1930. A povoação chamou-se primitivamente de ´Comercinho do Major Fulgêncio`, por ter sido ele o pioneiro na orientação e administração da mesma. Mais tarde passou a chamar-se `Lavrinhas`, por ser grande parte da população oriunda da zona das Lavras Diamantinas. Decorrido algum tempo e em virtude de ficar a povoação às margens do rio Gongogi, dentro da Fazenda Iracema e Planície, onde os indígenas, primitivos habitantes da região, se abasteciam de água, foi-lhe dado o nome de ´Iguaí`, vocábulo tupi-guarani que quer dizer fonte de beber água. O Decreto estadual nº 8.021, de 15 de março de 1932, criou o distrito de Iguaí com sede no arraial do mesmo nome, abrangendo os distritos policiais de Água Fria, Boa Vista e Ibiporanga e pertencendo ao município de Poções. Por fôrça da Lei estadual nº 513, de 12 de dezembro de 1952, foi elevada à categoria de cidade a vila de Iguaí e criado o município do mesmo nome com território desmembrado do de Poções e constituído de distrito único, o da sede. O primeiro prefeito nomeado de Iguaí foi Anatálio Schettini e o primeiro a ser eleito em eleições livres foi Carlos Ribeiro Freire que antes era vereador. Posteriormente, foi criado o distrito de Ponto Chique, pela Lei estadual nº 628, de 30 de dezembro de 1953. Atualmente faz parte de Iguaí, além da séde, os distritos de Iguaibi, Ibiporanga, Altamira, Ponto Chique e Palmeirinha. Fonte: Nelo Ferrari

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