Como decorrência das lutas entre as bandeiras de Fernão Dias Paes Leme e os Indígenas para conquista e desbravamento das terras banhadas pelo célebre Rio Grande, criou-se a lenda de que um riquíssimo tesouro havia sido enterrado nas margens do Itaci e que por motivos diversos lá ainda se encontrava, mesmo 100 anos depois, mais ou menos nos meados do século XVIII. Essa lenda serviu para despertar a cobiça de alguns aventureiros, dentre eles João de Sousa Bueno e Constantino de Albuquerque, que se embrenharam mata a dentro, à procura do tão falado tesouro, chegando às margens do Itaci onde a desilusão os esperava. Sem o que ambicionavam, trataram de aproveitar as terras que ainda sem dono certo poderiam compensar-lhes, em partes, as canseiras da viagem. Formou-se daí um pequeno povoado distante 24 quilometros do Rio Grande e 18 do Rio Sapucaí, que mais tarde se transformaria na atual cidade de Ilicínea. No início do século XIX, quando já era grande o número de fazendeiros locais, Inácio de Andrade e Antônio Cassimiro Monteiro doaram terras a Nossa Senhora Aparecida. Edificou-se uma capela em torno da qual o povoado que, em 1938, como distrito, recebeu o nome de Ilicínea. Em 1953, desmembrando do Município de Boa Esperança, foi elevada a igual categoria de cidade. Na atualidade se tornou numa próspera cidade pertencente à Comarca de Boa Esperança.

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