O ano de 1749 assinala a origem da povoação, com a vinda de Gomes Freire de Andrade, Governador das Capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro, quando se firmaram contratos de exploração dos diamantes de Rio Claro e Rio Pilões. Para essas atividades iniciais de garimpo, vieram duzentos escravos que trabalhavam sob o comando dos exploradores contratados. Forças do exército, enviadas pela Coroa, garantiam a execução do serviço. O povoado nascente recebeu o nome de "Rio Claro" (dado ao rio caudaloso em que se procedia a "cata" dos diamantes). A expressiva produção de diamantes e o desenvolvimento rápido do arraial provocaram a extinção do povoado "Comércio Velho", às margens do mesmo rio, atraindo seus habitantes para as minas de Rio Claro. Assim, em 5 de julho de 1833, Rio Claro passou à categoria de distrito, mantendo-se a denominação primitiva, pertencente ao Município de Goiás ( Vila Boa). Em 1938, o Distrito de Rio Claro passou a denominar-se "Itajubá", topônimo de origem indígena que significa pedra e árvore, ou nome de árvore. Em 1942, Joaquim Paes Toledo e família doaram uma área de 100 alqueires goianos de terras para a edificação da Cidade. Em 1943, por Decreto-Lei Estadual nº 8305, de 31 de dezembro , passa a denominar-se IPORÁ, também de origem indígena. Pela Lei Estadual nº 249, de 19 de novembro de 1948, foi elevado à categoria de município, instalando em 1º de janeiro de 1949, desmembrado do Município de Goiás. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Rio Claro, pelo Decreto de 05-07-1933, no Município de Goiás. Em divisão Administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no Município de Goiás. Assim permanecendo em divisões territoriais de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 1233, de 31-10-1938, o Distrito de Rio Claro passou a denominar-se Itajubá. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 8305, de 31-12-1943, o Distrito de Itajubá passou a denominar-se Iporá. No quadro fixado para vigorar no período de 1944/1948, o Distrito de Iporá permanece no Município de Goiás. Elevado à categoria de município com a denominação de Iporá, pela Lei nº 249, de 19-11-1948, desmembrado de Goiás. Sede no Antigo Distrito de Iporá. Constituído do Distrito Sede. Instalado em 01-01-1949. Pela Lei Municipal nº 53, de 19-09-1953 é criado o Distrito de Campo Limpo e incorporado ao Município de Iporá. Pela Lei Municipal nº 54, de 19-09-1953 é criado o Distrito de Monchão do Vaz e incorporado ao Município de Iporá. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 3 Distritos: Iporá, Campo Limpo e Monchão de Vaz. Pela Lei Estadual nº 2093, de 14-11-1958, desmembra do Município de Iporá, o Distrito de Campo Limpo. Elevado à categoria de município. Pela Lei Estadual nº 2114, de 14-11-1958, desmembra do Município de Iporá o Distrito de Monchão do Vaz. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. Alterações Toponímicas Distritais Rio Claro para Itajubá alterada, pela Lei Estadual nº 1233, de 31-10-1938. Itajubá para Iporá alterada, pela Lei Estadual nº 8305, de 31-12-1943. Gentílico: iporaense Fonte: Biblioteca IBGE

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