Quanto à história da cidade, Feliciano Muniz Pinto Coelho Cunha alegava que seu avô, Antônio Caetano Pinto, foi o descobridor das minas do Itajubá. Por empreitada própria, abriu os caminhos, fez as descobertas e distribuiu as datas. O historiador Geraldino Campista cita provas de que as minas do Itajubá foram descobertas por Miguel Garcia, que já havia passado por várias localidades da região das minas. Mas o ouro ali era pouco, logo acabou e a maioria dos mineradores foi embora em busca de melhores paragens. Assim, o Arraial da Soledade do Itajubá teve um lento desenvolvimento durante o século XVIII. Na madrugada de 18 março de 1819, o padre Lourenço Costa Moreira, acompanhado de cerca de 80 famílias cantando entusiasticamente hinos religiosos, desceu rio abaixo para uma verdadeira aventura, a busca de novo lar. O Padre Lourenço, que dava assistência religiosa ao arraial de Soledade de Itajubá, depois de escutar as queixas de muitos paroquianos que se lamentavam do intenso frio e da íngrime topografia, analisou com atenção a situação e fez a proposta da mudança do arraial. Muitas discussões aconteceram, mas os mudancistas acabaram vencendo e partiram. Hoje, o antigo arraial de Soledade é a cidade de Delfim Moreira. Em 19 março, uma missa foi celebrada no novo local escolhido, bem junto ao cruzeiro que ali levantaram. Naquele lugar, foi erguida uma capela e, ao redor, as casas foram sendo construídas, dando origem, assim, a atual cidade de Itajubá, que teve como primeira denominação Boa Vista. A primitiva capela é, hoje, a Matriz de Nossa Senhora da Soledade. Em 14 de julho de 1832, por um decreto assinado pelo Padre Feijó, é criada a freguesia de Itajubá. “Em fins deste ano, com incentivo do Padre Lourenço, os habitantes de Boa Vista tentaram a transferência para a nova freguesia da imagem de Nossa Senhora da Soledade, então entronizada no altar-mor da Matriz de Soledade. Das disputas travadas entre as duas povoações pela posse da imagem, deu-se o episódio conhecido como “Encontro”, quando ficou determinado que uma nova Nossa Senhora da Soledade, semelhante a que pertencia por direito ao velho templo de Soledade, seria encomendada para ornar o templo de Boa Vista do Itajubá.” (Secretaria de Cultura e Turismo de Itajubá). No dia 27 de setembro de 1848, o povoado foi elevado à Vila. Pela lei nº 1149, de 4 de outubro de 1862, a Vila de Boa Vista do Itajubá foi elevada à cidade.

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