Chamou-se primitivamente Riacho do Fogo. Suas origens remontam ao final do Século XVIII, quando em suas visitas de desobriga, Frei Vidal da Penha plantou no reduto o seu tradicional cruzeiro. Tomando-se como referência esse marco, tem-se no ano de 1839, a presença de Antônio Rodrigues Martins, apelidado o Carola, a quem coube adquirir terras na região e fixar residência nas proximidades do já denominado Arraial de Santa Cruz. Em época coincidente, outros colonizadores adquiriram terras na redondeza, igualmente progredindo e dando forma urbana ao que antes não passava de simples feudo individual. Nesse florescente estágio e graçando no interior a força irreprimível do cangaço, grupos armados, sob o comando dos Mourões, acometeram o reduto de maneira surpreendente e indefensável. Houve, então, cerrado tiroteio entre agressores e agredidos, resultando contra estes verdadeiro massacre. Desse conflito e outros que se sucederiam nasceu a denominação apodológica de Riacho do Fogo, modificando o que anteriormente chamara-se de Santa Cruz. Sua elevação à categoria de Distrito e Município simultaneamente ocorreu segundo Lei nº 502, de 22 de dezembro de 1849. Suprimido, conforme Dec-Lei nº 193, de 20 de maio de 1931, e restaurado na forma do Dec-Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933. O nome da cidade é a junção das palavras de origem tupi, "ITA", significa pedra e "PAJÉ", líder religioso. O nome faz alusão ao ícone natural Frade de Pedra, que consiste numa agulha de granito, que pode ser vista de vários locais da cidade e por quem viaja pela região.

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