Itapecerica teve sua origem ligada à passagem da bandeira paulista de Lourenço Castanho Taques, primeira a chegar nas minas auríferas dessa terra. Mas, no caminho, muitos se perderam e, então, muitos dos índios Candidés, que habitavam o local, foram aniquilados pela ambição dos bandeirantes. Em 1733, depois da passagem de Lourenço, Feliciano Cardoso Camargo, à procura das minas, veio com sua bandeira desbravar o que viria a ser Itapecirica. Nessa expedição, descobriram um ribeirão ao qual deram o nome de Tamanduá, por ser este o animal nativo dessa terra. Sete anos depois, estava formado o arraial que, em 20 de Novembro de 1789 tornou-se São Bento do Tamanduá. São Bento do Tamanduá era compreendido por 34 distritos e tinha como fonte de renda a pecuária. Em 19 de Outubro de 1882, a cidade ganhou o nome de Itapacerica. Em 1891, a via férrea chegou à região, marcando sinais de progresso. As manifestações culturais que são conhecidas nacionalmente, como o Festival de Inverno e o carnaval de rua, considerados um dos melhores do estado, marcam a vida cultural de Itapecerica. O Festival, realizado no final de julho, consiste em uma manifestação de artistas locais, que se expressam através de suas mãos e de cantos ao som de violinos e orquestras. O carnaval nos leva a uma animada viagem ao passado, com as marchinhas que rarissímas vezes escutamos. A história de Itapecerica é contada através de seus casarios que guardam as tradições locais. A crença e a religião não poderiam faltar. As festas religiosas são as mais importantes e de maior freqüência. A Semana Santa é comemorada em todos os seus dias, sendo a procissão do enterro, na Sexta-Feira da Paixão, uma das mais belas de Minas Gerais. Com toda essa história e atrações, a Velha Tamanduá, como é carinhosamente chamada, espera o turista.

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