Data dos primórdios do século XVII o início do devassamento do território de Jacobina por aventureiros em busca de ouro. Foram os primeiros povoadores da região Melchior Dias Moreira, Antônio Brito Correia e, mais tarde, os Guedes de Brito. Estes últimos, acompanhados de vários colonos e escravos, dedicaram-se a agricultura e à criação de gado. O desenvolvimento destas atividades e a alta produção de ouro das minas determinaram a criação de um arraial à margem do Itapicuru-Mirim, onde, rápida mas desorganizadamente, reuniu-se uma população bastante heterogênea. Ao inteirar-se dos bons resultados da mineração, a Coroa Portuguesa, em 1722, elevou o povoado à categoria de vila com o nome de Vila de Santo Antônio de Jacobina e sede na Missão de Nossa Senhora das Neves do Saí, aldeia indígena fundada por franciscanos em 1697. Desse lugar, distante das minas, foi a sede transferida em 1724 para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra aldeia de índios, também fundada por franciscanos, em 1706, e que ali construíram a igreja e o convento do Bom Jesus da Glória. Em 1726, por Provisão do Conselho Ultramarino, de 13 de maio, o governo da Metrópole mandou criar uma casa de fundição em Jacobina, instalada a 5 de janeiro de 1727. O resultado foi surpreendente, arrecadandose em dois anos cerca de 3.841 libras de ouro. Formação Administrativa O distrito de Jacobina foi criado em 1720 e o Município a 24 de junho de 1722. A criação da freguesia somente se verificou em 1752. A sede municipal foi elevada à categoria de cidade pela Lei provincial n.º 2.049, de 28 de julho de 1880, com o título de "Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina". O Município compreende 8 distritos: Jacobina (sede), Caém, Catinga do Moura, Traitu, Itapeipu, São José do Jacuípe, Senolândia e Várzea Nova. Fonte: Biblioteca IBGE

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