No início de sua formação, dona Maria José do Espírito mandou construir uma capela na qual celebravam- se ofícios religiosos para sua família e circunvizinhança. Mais tarde, Francisco da Silva Pinto, comprando uma parte do terreno, ofereceu uma pequena área para a construção do patrimônio da povoação, nascendo daí o primeiro núcleo populacional. Decorridos alguns anos, passou a Distrito de Lavras. Sete anos após sua instauração a Distrito, foi abrangida pela Lei 805 de 03 de Julho de 1857, na elevação a categoria de Freguesia com a capela de Cachoeira do Carmo, no município de Lavras do Funil. Posteriormente, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo das Luminárias, parte do de Cachoeira e outra de Angaí. O parágrafo único do art. 5º daquela Lei dispunha que a freguesia seria instalada logo que seus habitantes apresentassem prédio para a escola de Instrução Primária do sexo masculino, o que aconteceu menos de dois anos apos a data de promulgação desta lei. A referida escola foi criada em 1875 com a doação de uma casa feita à província pelos cidadãos Manoel Ferreira Martins, Tenente Coronel Francisco Inácio de Melo e Souza, Francisco Diniz Junqueira, José Antonio Barbosa e Firmiano Antonio da Silveira. Desmembrou- se Luminárias do Município de Lavras em 1944, passando a Distrito de Itumirim. Em 1948, no governo de Milton Soares Campos, foi nomeada uma comissão de estudos para as emancipações. Em Luminárias houve um consenso e a comissão foi formada por elementos dos dois partidos políticos existentes: PSD (Partido Social Democrático) e UDN (União Democrática Nacional). Assim, graças às idas e vindas do Sr. Fausto Furtado a Belo Horizonte para providenciar a documentação, conseguimos a nossa Emancipação Política e Administrativa pela Lei 336 de 27 de Dezembro de 1948. Em 1º de Janeiro de 1949 houve uma grande festa para comemorar. O Sr. Governador nomeou como Intendente, a quem competia instalar e organizar o município, o Sr. Atanael Moura Maia.