Em 1565, Simão da Mota, tendo recebido a doação de uma sesmaria. Edificou, sua moradia, localizada no morro da Piedade, a poucos quilômetros do local onde se encontra, presentemente, a sede municipal de Magé, iniciando a exploração das terras que lhe foram doadas. Primitivamente habitadas pelos índios da tribo Timbiras, essas terras foram inicialmente cultivadas por portugueses e inúmeros escravos que Simão da Mota trouxera consigo. Pouco tempo, entretanto, Simão da Mota ali se demorou. Alguns anos depois transferia-se para a localidade denominada Magepe-Mírim, onde se localizou a atual Cidade de Magé. Por volta de 1643 surgiu, próximo a essa localidade, uma outra, a de Pacobaíba, mais tarde denominada Nossa Senhora da Guia de Pacobaíba e, finalmente, Guia de Pacobaíba. Essas localidades receberam, respectivamente, a 18 de janeiro de 1696 e a 14 de dezembro de 1755, ao denominação de freguesia, apesar de na primeira delas, a de Magepe-Mirim, a igreja matriz só Ter sido dada por concluída em 1747. Graças aos esforços dos colonizadores, à contribuição do trabalho escravo e, ainda, á fertilidade do seu solo, as localidades gozaram de invejável situação no período colonial. O desenvolvimento da agricultura e a conseqüente elevação do nível econômico daquela região fizeram com que o governo, em 1789, resolvesse conferir a Magé o a categoria de Vila. A importância do Município durante o Segundo Império era grande. Para avaliá-la basta observar que em suas terras foi construída a primeira estrada de ferro da América do Sul, inaugurada a 30 de abril de 1854. Esta estrada, que se denominou Mauá e depois Estrada de Ferro Príncipe Grão-Pará, ligava as localidades de Guia de Pacobaíba e Fragoso, numa extensão de 14.500 metros. A primeira máquina empregada na ferrovia, hoje relíquia histórica, foi cognominada "A Baronesa". A primeira estação ferroviária recebeu a denominação de "Mauá", que, em língua indígena, significa "cousa elevada". Como ocorreu em todas as zonas agrícolas do País, com o advento da Lei Áurea, Magé teve uma fase de declínio, sofrendo forte colapso na sua economia, agravada pela insalubridade do clima e pela obstrução paulatina dos rios e canais. Aos poucos, o Município foi recuperando sua economia, superando seus problemas. Formação Administrativa A freguesia criada com a denominação de Magé, por alvará de 18-01-1696, e por decretos estaduais nº s 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 06-03-1892. Elevado à categoria de vila com a denominação de Magé, por força de Ato de 09-06-1789, o seu território foi constituído com terras desmembradas do município de Santana de Macacu e da cidade do Rio de Janeiro, inclusive ilhas do pequeno arquipélago de Paquetá. constituído de 5 distritos: Magé, Guapimirim, Suruí, Inhomirim e Guia de Pacopahiba. Instalado em 12-06- 1789. Elevado à condição de cidade com a denominação de Magé, por efeito da lei ou decreto provincial n.º 965, de 02-10-1857. Pelos decretos estaduais nºs 1, de 08-05-1892 e 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de Inhomirim e Santo Aleixo e anexado ao município de Magé. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 6 distritos: Magé, Guapimirim, Guia de Pacobaíba, Inhomirim, Santo Aleixo e Suruí Assim permanecendo em divisão territorial datada de I-VII-1960. Pela lei estadual nº 1772, de 21-12-1990, desmembra do município de Magé, o distrito de Guapimirim. Elevado a categoria de município. Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Magé, Guia de Pacobaíba, Inhomirim, Santo Aleixo e Suruí. Assim permanece em divisão territorial datada de 2007. Gentílico: Mageense Fonte: Biblioteca IBGE

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