A região de Maracaju foi inicialmente ocupada por Jesuítas espanhóis que tiveram suas reduções desmanteladas por ação dos bandeirantes paulistas, iniciada por Antônio Raposo Tavares. No primeiro lustro do século XXIX, a região voltou a ser ocupada por Gabriel Francisco Lopes e seus irmãos Joaquim e José, que posteriormente recebeu a alcunha de Guia Lopes, procedentes da província de Minas Gerais. Logo depois Gabriel trouxe seu sogro Antônio Gonçalves Barbosa que veio acompanhado de seu irmão Inocêncio Barbosa e respectivas famílias. Novas levas de mineiros chegaram à região e, em 1860, fundaram dois núcleos: Água Fria e Santa Gertrudes. A invasão paraguaia determinou o abandono da região, retornando a maioria de seus moradores para Minas Gerais. Em 1922, João Pedro Fernandes, radicado no local denominado São Bento, hoje Sidrolândia, transferiu sua farmácia para Santa Rosa, Município de Nioaque e à margem direita do Rio Brilhante. Em 1923, em consequência de um surto de malaria e atendendo apelo dos moradores, transferiu seu estabelecimento comercial para a região onde hoje se ergue a cidade de Maracaju. Espírito empreendedor, João Pedro procurou instalar uma escola e, com o apoio dos moradores, organizou a "Sociedade Incentivadora da Instrução de Maracaju", instalado a 25 de dezembro de 1923. Nestor Pires Barbosa, pecuarista na região, entregou por doação à Sociedade 204 hectares onde seriam construídas casas que servissem de abrigo para as crianças que frequentassem a escola. Mais tarde, foram adquiridos mais 415 hectares, situadas às margens do córrego Mont'Alvão, onde foi edificado um prédio confortável para o funcionamento da Escola. O desenvolvimento constante do novo povoado levou o Governo do Estado a criar o Distrito de Maracaju, pela Resolução 912, de 08-08-1924. A 25 de abril de 1944, a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil inaugurou a estação ferroviária de Maracaju, o que muito contribuiu para o progresso do município. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Maracaju, pela Resolução Estadual nº 912, de 08-07-1924, no Munícípio de Nioaque. Elevado à categoria de Vila com a denominação de maracaju, pela Lei Estadual nº 987, de 07-07-1928, desmembrado de Nioaque. Sede na Povoação de Josinópolis Constituído do Distrito Sede. Instalado em 07-09-1928. Elevado a categoria de Cidade pela Lei Estadual nº 1031, de 01-10-1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1993, o município é constituído do Distrito Sede. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constituído de 2 Distritos: Maracaju e Vista Alegre. Pelo Decreto-Lei Federal nº 5839, de 21-09-1943, foi território Federal de Ponta Porã dividido em 7 municípios um dos quais, denominado Maracaju, compreendendo parte dos Município de Maracaju e Nioaque, Estado do Mato Grosso (diário oficial de 29-09-1943. Pelo Decreto-Lei nº 545, de 31-12-1943, o têrmo de maracaju foi transferido, mas desfalcado de parte do seu território, que anexado ao Município de Aquidauana, para o território Federal de Ponta Porã. No quadro estabelecido pelo Decreto-Lei Federal nº 6550, de 31-05-1944, ainda em vigor nos termos dos artigos 161 e 162 do Decreto-Lei nº 6887, de 21-09-1944, e retificado pelo Decreto-Lei Federal nº 9055, de 12-03-1946, o município é Constituído de 2 Distritos: Maracaju e Ervânia. Por ato das disposições constitucionais transitórias, promulgado a 18-09-1946, foi extinto o território de Ponta Porã , sendo que pelo Decreto-Lei Estadual nº 1947, fica restaurada a antiga divisão administrativa e a Judiciária da área que constituia o extinto território, reincorporado ao Estado de Mato Grosso. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Maracaju e Vista Alegre (ex-Ervânia). Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. Fonte: Biblioteca IBGE

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