De uma lenda que fala em um muricizeiro, árvore a cuja sombra descansavam os viajantes, almocreves e ciganos, no caminho para Imperatriz (hoje União dos Palmares ), e que teria sido plantada por um monge, em 1810, surgiu o nome do Município. Suas terras já haviam sido doadas em sesmarias, desde 1724, a militares que se distinguiram em Canudos: a José da Cunha, alferes do terço paulista da Cia. dos Palmares (datada de 14 de setembro daquele ano); ao irmão deste, sargento Duarte Ramos Furtado, e ao alferes Antônio Vieira do Prado. Duas léguas em quadro ao primeiro e ao último e uma ao segundo, abrangendo áreas desde a barra do rio Calogi (atual Gulangi) para cima e do rio Mundaú para o sertão. Aos dois primeiros, por serviços prestados por seu pai, alferes João Gonçalves Taborda, fez-se nova concessão em 20 de agosto de 1758. Mais tarde as terras foram adquiridas pelo Pe. Bento, que delas doou parte à Irmandade do Santíssimo Sacramento de Atalaia. As primeiras construções eram casebres denominados "testa-de-bode", destinadas ao armazenamento do algodão em rama. A primitiva capela erigida por José Pais e Antônio José Fernandes, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, foi reconstruída em 1829 por Frei Cassiano e Frei João, e posteriormente dedicada a Nossa Senhora das Graças. Desenvolveu-se, entre 1855 e 1860, acesa luta política entre os partidos Conservador e Liberal, atuando como mediador o Pe. Joaquim Lopes, residente no sítio das Pedreiras desde 1809, onde se refugiara por ocasião do movimento "mata-marinheiro". A partir da inauguração da via férrea, em 12 de novembro de 1882, Murici desenvolveu-se mais rapidamente. Formação Administrativa: Murici foi organizado administrativamente como Freguesia pela Lei nº 382, de 27 de julho de 1861. A vila foi criada em 1872, a 16 de março, pela Lei nº 626, com território desmembrado do Município de Imperatriz (depois União dos Palmares). A instalação ocorreu em 3 de julho do mesmo ano . A Lei nº 15. de 16 de maio de 1892, elevou a vila à categoria de cidade. Ao perder a vila e parte da área do distrito de Messias, desmembrado em 1960 em favor de Flexeiras, o Município passou a constituir-se de dois distritos: Murici (sede) e Branquinha. A Comarca de Murici, criada em 1893, foi extinta e mais tarde restaurada, pelo Decreto 1896 de 16 de março de 1934. Existem dois Cartórios (1º e 2º Ofício) e mais dois de Registro Civil. Fonte: Biblioteca IBGE

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