O território que atualmente constitui o Município de Nilópolis parece ter feito parte da sesmaria que foi doada a Brás Cubas em 1568-Esta concessão parece fazer parte do grupo das que foram feitas a partir de 1566 a fidalgos que começavam a disputar as terras adjacentes à Cidade fundada por Mem de Sá. Há documentos que apontam esse ano como o do início do movimento colonizador, dirigido para o vale de diversos rios que deságuam na baía de Guanabara, entre os quais não só o Meriti como o Sarapuí. Alguns anos depois de criada a freguesia de Nossa Senhora do Pilar - em terras do atual Município de Duque de Caxias -, surgiu na zona litorânea da Guanabara uma outra povoação, fundada com o nome de São João Batista de Trairoponga. Em 1647, a capela aí existente tornou-se matriz da freguesia do mesmo nome. Esta condição foi perdida, já na segunda metade do século XVII, em favor de outra capela, nas terras em que hoje está a Cidade de São João de Meriti. Outras mudanças de local ocorreram, sendo certo, todavia, que em 1747 a matriz estava novamente nas margens do Meriti, ficando a região conhecida por Freguesia de São João Batista do Meriti. Foi nessa freguesia que surgiu a fazenda de São Mateus, do padre Mateus Machado Homem. Mas, com a elevação do povoado de Iguaçu à categoria de Vila em 1833, a freguesia de São João de Meriti, nas terras da fazenda São Mateus, passou a fazer parte de sua jurisdição. Com o advento da via férrea na segunda metade do século XIX, foram abandonados os rios como meio de comunicação, declinando essa parte da região. Graças a ação de Nilo Pessanha, o Govêrno iniciou um programa de saneamento, o que proporcionou a rápida valorização das terras e seu fracionamento em propriedades menores vendidas a preço baixo. Neste caso estava a antiga fazenda de São Mateus, que passava ao domínio dos sucessores do primeiro Barão de Mesquita. A parte em que a Central do Brasil construíra uma parada para seus trens, chamada Engenheiro Neiva, dividida também em lotes, foi aos poucos tomada por operários e pequenos empregados, formando, dêste modo, um povoado. Essas terras, em homenagem a Nilo Peçanha, receberam o topônimo de Nilópolis. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de São Mateus, por força da lei estadual n.º 1 332, de 09-11-1916, confirmada pela lei n.º 1 634, de 18-11-1919, subordinado ao município de Iguaçu Pela lei estadual n.º 1 705, de 06-10-1921, o distrito de São Mateus passou a denominar-se Nilópolis. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Nilópolis figura no município de Iguaçu. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto-lei estadual n.º 392-A, de 31 de março de 1938, o município de Iguaçu passou a denominar-se Nova Iguaçu. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Nilópolis figura no município de Nova Iguaçu. Elevado a categoria de município com a denominação de Nilópolis, por ato das disposições constitucionais transitórias deste Estado, promulgado em 20-06-1947, desmembrado de Nova Iguaçu. Constituído de 2 distritos: Nilópolis e Olinda. Instalado em 21-08-1947. Elevado á categoria de Cidade com a denominação de Nilópolis, pela lei estadual nº 6, de 11-08-1947. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Nilópolis e Olinda. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. gentílico: nilopolitano Fonte: Biblioteca IBGE

Destaques Municipais


    Ainda não há notícias cadastradas nesse município

Realizações Municipais


    Ainda não há realizações cadastradas nesse município

Destaques Estaduais (RJ)