As terras do atual município de Oeiras do Pará localizam-se entre as zonas do Marajó e Ilhas, Guajarina e Tocantins, na zona fisiográfica do Jacundá-Pacajá. Os seus fundamentos históricos remontam aos idos coloniais, com a chegada do Padre Antônio Vieira, Superior da Companhia de Jesus, que para lá se dirigiu, por volta de 1653, a fim de fundar uma missão para conquistar os índios Araticus, habitantes daquela região. Com advento da Lei Pombalina, os jesuítas foram expulsos do Brasil e os índios foram retirados do aldeamento para servirem a D`EL, ao Estado e a particulares. A aldeia de Araticu veio a obter o predicado de Vila com no nome de Oeiras, em 1758, quando o Governador da Província do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, fez uma viagem a Barra do Rio Negro, passando em Araticu. No mesmo ano, foi erigido, também, o pelourinho local. Entretanto, mais tarde, a Vila então criada foi anexada à Freguesia de São João Batista de Curralinho, donde desmembrou-se, em 1868, para construir-se em unidade autônoma. Em 1943, Oeiras voltou a chamar-se Araticu, e posteriormente, Oeiras do Pará. O topônimo primitivo da localidade é de origem tupi e significa "lingua de papagainho". Já Oeiras, provém de uma cidade existente em Portugal, com a mesma denominação. Formação Administrativa Elevado à categoria de vila com a denominação de Oeiras, em 20-01-1758. Pela lei provincial nº 479, de 06-03-1865, a vila é extinta, sendo seu território anexado ao município de Curralinho. Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Oeiras, pela lei provincial nº 584, de 23-10-1868, desmembrada de Curralinho. Sede no vila de Oeiras. Constituído do distrito sede. Reinstalado em 04-07-1870. Pela lei provincial nº 1306, de 28-11-1887, é criado o distrito de Bagre e anexado ao município de Oeiras. Pelo decreto estadual nº 198, de 09-10-1890, desmembra do município de Oeiras o distrito de Bagre. Elevado à categoria de município. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: Oeiras e Murujucá. Pela lei estadual nº 2116, de 03-11-1922, é extinto novamente o município de Oeiras, sendo seu território anexado ao município de Curralinho. Pelo decreto estadual nº 559, de 29-12-1931, o distrito de Oeiras passa pertencer ao município de Portel. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de Oeiras figura no município de Portel. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Oeiras, pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 31-10-1938, desmembrado de Portel e Curralinho. Sede no antigo distrito de Oeiras. Constituído de 2 distritos: Oeiras e Bagre. Desmembrado de Curralinho. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o município de Oeiras passou a denominar-se Araticu. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 2 distritos: Araticu e Bagre. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município de Araticu o distrito de Bagre. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede. Pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965, o município de Araticu voltou a denominar Oeiras do Pará. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Alterações toponímicas municipais Oeiras para Araticu alterado, pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943. Araticu para Oeiras do Pará alterado, pela lei estadual nº 3400, de 01-10-1965. Gentílico: oeirenses Fonte: Biblioteca IBGE

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