As primeiras incursões ao território que hoje constitui o Município de Paudalho datam de fins do primeiro século da colonização portuguesa. Afirma o historiador Pereira da Costa que por ali andavam traficantes de pau-brasil - madeira abundante nas florestas da região - os quais, todavia, não se fixavam no local. A ocupação humana de forma organizada teria sido iniciada por volta de 1591, através dos elementos indígenas reunidos por padres franciscanos, que formaram a aldeia de Miritiba (corruptela do tupi mbiri-tyba, que, no dizer de Teodoro Sampaio, significa juncal). Localizava-se a aldeia nos extremos de Goiana, Igaraçu e Tracunhaém, distante cerca de duas léguas da margem esquerda do rio Capibaribe. Dentre seus habitantes destacou-se o índio Poti, o celebre D. Filipe Camarão que se bateu contra os holandeses visando a restauração pernambucana, ao lado de outros patriotas . Aos primitivos habitantes juntou-se o elemento colonizador, e o povoado ingressou em uma fase de desenvolvimento, de que a atividade agrícola e de pastoreio, principalmente a primeira, constituíam as molas propulsoras. FATOR fundamental do desenvolvimento, que em pouco tempo se verificou, foi o plantio da cana-deaçúcar. Surgiram, em conseqüência, diversos engenhos. O primeiro que a história registra foi o Mussurepe, instalado por volta de 1630. O Aldeia foi levantado em 1660 por Bartolomeu de Holanda Cavalcânti, em Miritiba, no local em que atualmente se acha instalado um quartel, com campo de instrução militar - o mesmo lugar do povoado indígena inicial. Na segunda metade do século XVII surgia o Engenho Bom Sucesso, fundado por Joaquim de Almeida. O mais importante, porém, o que daria nome à futura cidade, foi fundado pelo colono português Joaquim Domingos Teles. A denominação Paudalho originou-se de uma grande e secular árvore, de cheiro semelhante ao do alho, existente próximo da margem direita do Capibaribe, onde hoje se pode ver um seu rebento, conservado pela Prefeitura local. Baseado na nascente economia canavieira, consolidou-se em torno do engenho Paudalho o núcleo populacional existente, espraiando-se aquela atividade econômica por todo o Município. Formação Administrativa Distrito criado com a denominação de Paudalho, em 1789, confirmado por alvará de 22-06-1804, e também por leis municipais nº 1, de 05-12-1892 e 234, de 23-11-1929. Subordinado ao município de Olinda. Elevado à categoria de cidade com a denominação de Paudalho, pela lei provincial nº 1318, de 04-02-1879. Pela lei municipal nº 12, de 15-07-1909, é criado o distrito da Floresta dos Leões e anexado ao município de Paudalho. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Paudalho é constituído de 2 distritos: Paudalho é constituído de 2 distritos: Paudalho e Floresta do Leões. Pela lei estadual nº 1931, de 11-09-1928, desmembra do município de Paudalho o distrito de Floresta dos Leões. Elevado à categoria de município. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pela lei municipal nº 7, de 08-03-1948, é criado o distrito de Lagoa do Itaenga e anexado ao município de Paudalho. Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Paudalho e Lagoa de Itaenga. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei municipal nº 10-A, de 09-12-1963, é criado o distrito de Rosarinho e anexado ao município de Paudalho. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Fonte: Biblioteca IBGE

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