A Segunda metade do século XVIII, uma comissão incumbida oficialmente de abrir uma estrada para a capitania do Espírito Santo fez construir uma passagem provisória sobre o rio Piranga, a partir de sua margem esquerda . A passagem não resistiu por muito tempo, construindo-se no mesmo local, por determinação das autoridades, uma ponte apoiada em pilares de pedra e que logo seria denominada ponte nova, origem do topônimo do Município. As primeiras habitações começaram a surgir em 1770, quando o padre João do Monte Medeiros, obtendo provisão para construir uma capela sob o orago de São Sebastião e Almas de Ponte Nova, filiada a paróquia de Furquim, cedeu em doação, para patrimônio do pequeno templo, um terreno entre o córrego do Vau-Açu e a sesmaria da Vargem. Em outubro de 1832, o curato foi elevado a paróquia. Foi seu primeiro pároco o padre João José de Carvalho, que se empossou a 22 de agosto de 1836. A 25 de janeiro de 1838, começou a dirigir a paróquia o padre pontenovense José Miguel Martins Chaves. Proprietário da fazenda do Engenho, que confrontava com os terrenos da primitiva doação do padre João de Monte Medeiros, doou uma área situada a esquerda da Igreja matriz destinada a cemitério e autorizou construções em lotes próximos, havendo ele próprio mandado construir uma casa, existente até há poucos anos. Do antigo núcleo de habitações, irradiou-se o povoamento do lugar, multiplicando-se as casas e as ruas. A 11 de julho de 1857, adquiriu o povoado categoria de vila, compreendendo as freguesias de Ponte Nova, Barra Longa, Santa Cruz do Escalvado, Barra do Bacalhau, São Sebastião da Pedra do Anta e Abre-Campo, que passaram a integrar a Comarca de Piracicaba Teve sua confirmação em 1861 e instalação a 26 de abril de 1863, depois de ter sido verificada a 28 de dezembro de 1862, a eleição de sua primeira Câmara Municipal, assim constituída: Capitão Manoel Francisco de Souza e Silva, presidente, Miguel Martins Chaves, Luís José Pinto Coelho da Cunha, Sebastião José Pereira do Monte, Antônio Justiniano Gonçalves Fontes, Joaquim Rodrigues Milagres e Antônio Carlos Corrêa Mayrinck, vereadores. Foi elevada a Termo em 1863 e a Comarca em 1880, com a denominação de Rio Turvo, mudada para Ponte Nova em 1883. A agricultura e o comércio constituíram por muitos anos as principais ocupações dos habitantes. Em 1860, foi introduzido no Município o primeiro engenho-de-açúcar com moenda horizontal de ferro. Em 1886, inaugurou-se a Usina Ana Florência, ainda hoje o mais importante empreendimento em terras de Ponte Nova, onde e expressiva a produção de açúcar e álcool. A 30 de outubro de 1866, adquiriu Ponte Nova foros de cidade. Formação Administrativa O Distrito foi criado pelo Decreto de 14 de julho de 1832, e o Município, com seu território desmembrado do de Mariana, pela Lei provincial n.° 827, de 11 de junho ou julho de 1857, ocorrendo sua instalação a 26 de abril de 1863. A Lei provincial n.° 1 300, de 30 de outubro de 1866, concedeu foros de cidade a sede municipal. Por força da Lei estadual n.° 2 764, de 30 de dezembro de 1962, Ponte Nova perdeu os distritos de Amparo da Serra, Piedade de Ponte Nova, Rio Doce e Urucânia, elevados à categoria de Município. Atualmente é constituído pelos distritos de Ponte Nova (sede), Oratórios e Vau Açu. A comarca foi criada pela Lei provincial n.° 2 002, de 15 de novembro de 1873, com o nome de Rio Turvo, passando a denominar-se Ponte Nova por efeito da Lei n.° 3 125, de 18 de outubro de 1883. É comarca de 3.ª entrância Urucânia. Fonte: Biblioteca IBGE

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