Os primeiros habitantes da região do município de Ponte e Lacerda foram os índios do povo nambikwára. Os paulistas devassadores da região, nos primeiros tempos denominaram esses índios de cabichis ou cavichis. Hoje em dia a denominação kabixi é utilizada entre os índios do povo paresi, para um grupo da sua própria tribo, que é tratado como antropófago na cultura tribal. Apesar da dizimação da tribo por preias dos paulistas e problemas de aculturação, ainda hoje uma parte do povo nambikwára mantém vida organizada no município, em área indígena denominada Sararé. A denominação Pontes e Lacerda é recente, mas tem origem nos nomes dos astrônomos e cartógrafos Antônio Pires da Silva Pontes, que era mineiro e Francisco José de Lacerda e Almeida - paulista. Ambos eram diplomados pela Universidade de Coimbra - Portugal. O binômio Pontes e Lacerda, honra os dois astrônomos. Os dois ilustres cartógrafos e astrônomos elaboraram em 1784 a primeira carta geográfica dos rios da região, partindo de Vila Bela, rumando para o Rio Jauru. Foram descrito, assim os rios das bacias Amazônicas e Prata Com o desenvolvimento, a Lei n.º 3.813, de 06 de dezembro de 1976, sancionada pelo governador José Garcia Neto, criou o distrito de Pontes e Lacerda, no município de Vila Bela da Santíssima Trindade. A Lei Estadual n.º 4.167, de 29 de dezembro de 1979, de autoria do deputado Ubiratan Spinelli e sancionada pelo governador Frederico Campos, criou o município de Pontes e Lacerda, com território desmembrado do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. A instalação oficial deu-se somente em janeiro de 1981, ocasião em que tomou posse o Sr. Gercino Rodrigues de Souza, na condição de primeiro prefeito municipal nomeado. Dois anos depois entregou o cago ao Sr. Dionir de Freitas, primeiro prefeito eleito. Fator de progresso foi o asfaltamento da BR-364, que liga Cuiabá a Porto Velho, passando pelo município de Pontes e Lacerda.