As terras que atualmente conpreendem o Município de Ribas do Rio Pardo, foram devassadas, nos meados do primeiro terço do século XVII, pelos bandeirantes paulistas, que, partindo de São Paulo, seguiam os Rios Tietê e Paraná, subiam o Rio Pardo, venciam o varadouro para Camapuã, daí partindo em busca das terras do norte e das minas de Pascola Moreira e Sutil. As terras de Ribas do Rio Pardo Não Seduziam os sertanistas, cujo objetivo era o ouro ou a prea de Índios para os trabalhos que se desenvolviam nas lavouras de Piratininga ou no litoral. No período compreendido entre 1822 e 1840, com a abertura da estrada de Piquiri e consequente abandono da rota do Rio Pardo, os Garcias deram início ao povoamento de Santana de Paranaíba. Em sua esteira segue o mineiro Joaquim Francisco Lopes, sertanista audaz e irriquieto que inicialmente se instala, nas margens do Rio Paraná, com fazenda de criação de gado. Abandona a propriedade e dá largos a seu espírito de aventuras, percorrendo todo o extremo sul do Estado, inclusive parte do Paraná e São Paulo; para logo a seguir, se achar em Cuiabá, acertando com o Governador a abertura da estrada de Piracicaba. Em 1835, arranchado nas barrancas do Rio Paraná, encontra o cuiabano Eleutero Nunes que lhe relata a existência dos campos e aguadas do Rio Pardo, com excelentes perspectivas para a criação de bovinos. No ano seguinte, parte o sertanista em direção ao Rio Pardo, demarcando novas posses e distribuindo-as a companheiros seus vindos de Santana do Paranaíba; dando assim início à povoação da região de Ribas do Rio Pardo. Apesar do registro de vestígios das monções jesuíticas e da passagem ou mesmo curta permanência de expedições exploratórias, a formação do povoado se deu somente por volta do ano de 1900, quando se registrou concretamento a fixação dos primeiros moradores; os irmãos João e José dos Santos, mineiros de Uberaba que fixaram residência e comércio próximo à confluência dos Rios Bota e Pardo. Outros moradores para ali se deslocaram, oriúndos de Santana do Paranaíba, em companhia do capitão Manoel Garcia Tosta. Posteriormente, afluíram ao pequeno povoado os baianos Vitorino Pereira da Silva, Agrícola Sancho da Silva, Antônio Aparecido, José Alves, Francisco Alves de Araújo e Estevam Pereira de Almeida; o paulista Justino Rangel e o mineiro Modesto Luiz de oliveira, pioneiros que muito contribuíram para o seu desenvolvimento. Um dos fatores mais importantes para o progresso de nova povoação foi a chegada dos trilhos da atual Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e a inauguração da Estação local, no dia 23 de julho de 1914, ligando Ribas do Rio Pardo aos grandes centros urbanos. Em 1915 foi criado o Distrito Policial, sendo nomeado seu primeiro sub-delegado Antônio Aparecido. Em 1918 é criado a primeira escola, tendo como professor José Coleto Garcia. Em 1919 foram instaladas a Coletoria Estadual, sendo nomeado Coletor Arnaldo de Oliveira Palma e a Agência do Correio, sendo titular D. Mercedes. Pela Resolução 856, de 7 de novembro de 1921, foi elevado à categoria de Distrito de Paz, com a denominação de Conceição do Rio Pardo, sendo nomeado Juiz de Paz titular Estêvão Pereira de Almeida. O topônimo atual adveio do Rio do mesmo nome que banha as terras do município. Formação Administrativa Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, figura no Município de Campo Grande o Distrito de Rio Pardo. No quadro fixado para vigorar no período de 1939/1943, o distrito permanece no Município de Cjampo Grande. Elevado à categoria de município com a denominação de Ribas do Rio Pardo, por Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943, desmembrado de Campo Grande e Três Lagoas. Sede na Localidade de Ribas do Rio Pardo. Constituído do Distrito Sede. Instalado em 19-03-1944. No quadro fixado para vigorar no período de 1944/1958, o município é constituído do Distrito Sede. Pela Lei Estadual nº 1123, de 17-11-1958, é criado o Distrito de Bálsamo e incorporado ao Município de Ribas do Rio Pardo. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Ribas do Rio Pardo e Bálsamo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. Fonte: Biblioteca IBGE

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