A história de Rio das Ostras perde-se nos meados de 1575, comprovada em relatos de antigos navegadores que passavam pela região. Situada na Capitania de São Vicente e habitada pelos índios Tamoios e Goitacazes, Rio das Ostras tinha a denominação de Rio Leripe (molusco ou ostra grande), ou Seripe. Parte das terras da Sesmaria foi cedida pelo Capitão-Mor Governador Martin Corrêa de Sá, no dia 20 de novembro de 1630. Foi delimitada com dois marcos de pedra, colocados em Itapebussus e na barreta do rio Leripe, com a insígna do Colégio dos Jesuítas. Os índios e os jesuítas deixaram suas marcas nas obras erguidas nestes 300 anos, como o da antiga igreja de Nossa Senhora da Conceição, o poço de pedras e o cemitério, com a ajuda dos índios e dos escravos. Após a expulsão dos jesuítas no ano de 1759, a igreja foi terminada no final do século XVIII, provavelmente pelos Beneditinos e Carmelitas. A antiga igreja desmoronou na década de 50, sem restar ruínas e foi construída na década seguinte uma nova igreja, próxima ao local onde se situava a primeira. O crescimento da cidade deu-se ao redor da Igreja, e Rio das Ostras como rota de tropeiros e comerciantes rumo à Campos e Macaé, teve um progressivo desenvolvimento com a atividade da pesca, que foi o sustentáculo econômico da cidade até os meados deste século. A construção da Rodovia Amaral Peixoto, a expansão turística da Região dos Lagos e a instalação da Petrobrás, foram de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento de Rio das Ostras, que viu sua população crescer até chegar ao momento de sua emancipação político-administrativa, do município de Casimiro de Abreu, em 10 de abril de 1992. Com 230,3 km2 de área total, a cidade tem em sua geografia um mapa de maravilhosos caminhos para o embevecimento e estímulo aos que reverenciam a mãe Natureza. Atualmente encontra-se entre os municípios de maior taxa de crescimento demográfico no estado, ou seja, 9% ao ano. Formação Administrativa Distrito criado com denominação de Rio das Ostras, pelo decreto-lei nº 225, de 01-03-1970. Sede no povoado de Rio das Ostras, desmembrado do distrito de Barra de São João, subordinado ao município de Casimiro de Abreu. Em divisão territorial datada de 01-01-1979, o distrito de Rio das Ostras figura no município de Casimiro de Abreu. Elevado a categoria de município com a denominação de Rio das Ostras, pela lei estadual nº 1984, de 10-04-1992, desmembrado de Casimiro de Abreu. sede no antigo distrito de Rio das Ostras. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1993. Pela lei estadual nº 2122, de 07-06-1993, altera a redação do artigo 2º da lei estadual nº 1984, de 10-04-1992. Em "Síntese" de 31-Xll-1994, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Gentílico: Rio Ostrense Fonte: Biblioteca IBGE

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