Foram os Índios caiapós os primeiros habitantes das terras que hoje constituem o Município de Rio Verde de Mato Grosso. No século XVII, surgiram os bandeirantes que penetraram pelo varadouro existente entre o Rio Pardo e o Ribeirão Camapuã, daí seguindo pelo Rio Coxim chegaram ao Taquari, em busca das terras dos caiapós, com o intuito de preá-los. Com o estabelecimento de Domingos Gomes Belliago, em 1729, à margem direita do Taquari, a região passou a ser devassada com mais frequência, o que determinou o afastamento dos habitantes primitivos. As terras do atual município permaneceram inabitadas até o ano de 1885, quando aí se instalou Américo de Souza Brito, que adquirira por compra, ao Estado, extensa faixa de terra situada à margem direita do Rio Verde. Tinha ele a intenção de se dedicar à pecuária, mas acabou vendendo a maior parte de suas terras e Antônio Vitorino da Costa, que instalou a fazenda Campo Alegre. Com a chegada de novos migrantes e suas famílias e a consequente abertura de novas fazendas de gado e de agricultura de subsistência, teve início a constituição do novo núcleo humano que hoje se constitui na cidade de Rio Verde de Mato Grosso. Muito concorreram para a implantação do novo povoado os cidadões Américo de Souza Brito, Antônio Vitorino da Costa, José Maria da Costa Diniz e Porfírio Gonçalves, este último, um dos grandes entusiastas da região, foi o que mais concorreu para o progresso do novo povoado. Dele partiu a iniciativa da construção do primeiro templo católico, inaugurado entre 1931 e 1932. A primeira missa foi celebrada em fins de 1932, pelo padre João Crispa, Pároco de Campo Grande. Em 1931, pelo Decreto nº 89, de 17 de agosto, o Governo do Estado criava o Distrito de Paz de Rio Verde. Instalado em 03 de outubro do mesmo ano, teve como seu primeiro Juiz de Paz, Porfírio Gonçalves e Escrivão do Cartório de Paz, Thomaz Barbosa Rangel. Pelo Decreto-Lei nº 876, de 03 de julho de 1947, foi criada a Coletoria Estadual, instalada no ano seguinte. O Município de Rio Verde de Mato Grosso, que durante algum tempo se chamou Coronel Galvão, recebeu esse topônimo em virtude de um curso d'água que banha a sede municipal e tem essa denominação. O termo Mato Grosso foi acrescido por força da legislação que rege o assunto e para evitar confusão com o Município de Rio Verde, no Estado de Gioás. Formação Administrativa Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o Distrito de Rio Verde figura no Município de Coxim. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 208, de 26-10-1938, o Município de Coxim passou a denominar-se Herculânea. Pelo Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943, o Distrito de Rio Verde passou a denominar-se Coronel Galvão. Pela Lei nº 127, de 28-09-1948, o Município de Herculânea voltou a denominar-se Coxim. No quadro fixado para vigorar no período de 1949/1953, o Distrito de Coronel Galvão , figura no Município de Coxim (ex-Herculânea). Elevado à categoria de município com a denominação de Rio Verde de Mato Grosso, pela Lei Estadual nº 707, de 15-12-1953, desmembrado de Coxim. Sede no Distrito de Rio Verde de Mato grosso. Constituído do Distrito Sede. Instalado em 02-01-1954. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do Distrito Sede. Pela Lei Estadual nº , é criado o Distrito de Juscelândia e incorporado ao Município de Rio Verde de Mato Grosso. Em divisão territorial datada de 1-I-1979, o município é constituído de 2 Distritos: Rio Verde de Mato Grosso e Juscelândia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999. Alterações Toponímicas Distritais: Rio Verde para Coronel Galvão, alterada pelo Decreto-Lei Estadual nº 545, de 31-12-1943. Coronel Galvão para Rio Verde de Mato Grosso, alterada pela Lei Estadual nº 707, de 15-12-1953. Fonte: Biblioteca IBGE

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