Apesar de sua função industrial, centrada na presença de importante usina siderúrgica, Sabará ainda guarda nas ruas, casarios e igrejas, as lembranças históricas do Ciclo de Ouro. A busca de metais preciosos, como o ouro e a prata, além da procura de pedras preciosas, como a esmeralda, foram os principais motivos da fundação do arraial denominado Sabarabuçu. Alguns historiadores atribuem a bandeirantes paulistas, chefiados pôr Manuel Borba Gato, o desbravamento de Sabarabuçu em 1674. Outros já afirmam que a região teria sido primeiramente visitada pôr Manoel Afonso Gaia. Em 1711, o Governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho cria a vila, que recebeu a denominação de Vila Real de Nossa Senhora da Conceição de Sabarabuçu. A mineração tornou-se tão intensa que o Governo português fez instalar em Sabará a Casa da Intendência ou Casa da Fundição, para cobrança do quinto. Muitas igrejas foram edificadas naquela localidade, como a Matriz de N.S. da Conceição, que tem a parte externa muito simples, constratando com o rico interior todo trabalhado em ouro, sobressaindo também o teto, que é pintado com motivos da ladainha de Nossa Senhora, e a Igreja de N.S. do Carmo, cuja fachada foi trabalhada pelo Mestre Aleijadinho. Com esta última, faz conjunto o cemitério do Carmo, onde as sepulturas são dispostas horizontalmente, em gavetas. A Igreja de N.S. do Ó destaca-se no conjunto arquitetônico devido ao seu pequeno tamanho e à nítida influência oriental. A Igreja do Rosário marca a nossa história, visto ter sido construída toda em pedra pelos escravos. A obra foi interrompida quando da assinatura da Lei Áurea, sendo mais tarde construída uma igreja no seu interior. Fonte: Turminas

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