A região do município de Salto do Céu era habitada pelo povo indígena bororó, que eram denominados pelos primeiros portugueses e paulistas de Vila Bela da Santíssima Trindade de Índios Cabaçais. Esse povo indígena não habita mais o município, sendo recolhido à indígena denominada Umutína, no município de Barra do Bugres. Tudo indica que a região do município era limite entre os povos indígenas bororó e paresi. Não ficou nota de maior importância histórica sobre a região do município de Salto do Céu no tempo da Colônia e da Província. Apenas tardiamente, já na metade deste século a região foi movimentada. A extração da poaia e de borracha aconteceram na região que abrangia o município de Barra do Bugres e o município de Salto do Céu, porém com certas investidas nas matas meridionais. Quem deu origem a movimentação de ocupação da região de Salto do Céu foram os programas de colonização do Estado de Mato Grosso a partir de 1946. . A primeira missa da nascente povoação de Salto do Céu foi celebrada a 28 de agosto de 1964, em uma barraca, que abrigava a população do momento. Celebrou o ato religioso o padre Amadeus. Foi chegando gente, principalmente dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os primeiros cultivos da terra foram o arroz e feijão. Essas duas culturas marcaram o desenvolvimento da povoação. A estrutura de vida os colonos era de estrita colônia: produção para subsistência e venda do excedente. Assim o povoado da futura cidade não tende a crescer, pois o característico de vida é o rural. Foram nascendo povoamentos na região, como Cristinópolis, Vila Progresso, Rio Negro, 6ª Secção, Rio Branquinho, Lua Nova, Jataí, Curupaiti, Tucandira, Santa Rosa, Rio Vermelho, Santa Virgínia, Fortuna, Alto Pito e Lucélia. Em 1977, Salto do Céu foi elevado à categoria de distrito. Neste mesmo ano ganhou os primeiros estabelecimentos públicos; o primeiro Cartório de Registro Civil e um posto da Receita Federal/Estadual. A Lei n.º 3.794, de 04 de abril de 1978, criou o distrito de Cristinópolis, no município de Cáceres. Assim, como organização social, Cristinópolis tomou a dianteira de Salto do Céu. A Lei n.º 4.152, de 13 de dezembro de 1979, de autoria do deputado Aldo Borges e sancionada pelo governador Frederico Campos, criou o município: "Artigo 1º - Fica criado o município de Salto do Céu, com território desmembrado do município de Cáceres... Artigo 2º - O município ora criado é constituído de três distritos: da Sede, Cristinópolis e Vila Progresso... Artigo 3º - Nos termos da Lei Complementar Federal n.º 01, de 09 de novembro de 1967, o município de Salto do Céu só seria instalado no dia 31 de janeiro de 1981, com a posse do prefeito, vice-prefeito e vereadores, eleitos a 15 de novembro de 1980." Por ato do governador Frederico Campos, foi nomeado para exercer o cargo de Administrador da Silva assumiu o cargo de Administrador Municipal de Salto do Céu. No ano de sua instalação como município, Salto do Céu foi dotado de rede de energia elétrica através da Cemat. É grande o potencial turístico do município, com especial destaque para as quedas de Salto das Nuvens, Salto das Estrelas e a Cachoeira do Rio Juba.

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