A partir das minas de ouro encontradas às margens do rio Taiaçupeba e seus afluentes, muitos povoadores passaram a residir na região, sendo concedidas as primeiras Sesmaria a Santos Martins, em 1723 e a Manoel da Costa Lima, em 1726. Para prestar assistência religiosa aos aventureiros, o Padre Antônio de Souza fundou uma capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade. O ouro, em abundância, era por todos explorado e, em conseqüência, o povoado conhecido por Taiaçupeba, teve aumentado o número de seus moradores, entre eles, Antônio Francisco Baruel que, por volta de 1770, adquiriu uma fazenda, tornando-se lider local e por ter sido muito popular, foi dado seu nome ao povoado. Os moradores da fazenda Baruel estenderam-se pelas planície à esquerda do rio, no local conhecido por Campos de Maria-Ambawa ou Mirambava que, em 1873, foram cortadas pela Estrada de Ferro São Paulo-Rio, começando então um intenso período de atividades ligadas à produção de dormentes e lenha, extraídos das matas locais. O trem entre São Paulo e Moji das Cruzes foi inaugurado em 1875, quando um dos pontos de embarque de lenha recebeu o nome de Piedade. Nesse ponto estabeleceu-se Antônio Marques Figueira, feitor de uma das turmas de trabalhadores da ferrovia e, mais tarde seu irmão Thomé. Juntos constituíram propriedades agrícolas que atraíram novos moradores, iniciando-se, então um pequeno povoado. Ao mesmo tempo, além de Baruel, surgiram outras povoações rurais, tais como Rio Abaixo e Estrada do Rio Grande. Devido à ocupação dispersa do território, os irmãos Marques Ferreira, ao lado de Guilherme Beacault, Francisco Pinheiro Fróez, entre outros, com a colaboração do Conde João Romariz, idealizaram a fundação da Cidade a partir da instalação de uma parada ferroviária, inaugurada em 1891. Dotaram o Patrimônio de cargos logradouros e denominaram-no Vila da Concórdia e, devido à distância da antiga capela do Baruel, ergueram uma outra, dedicada a São Sebastião. No ano de 1900, a Vila era conhecida por Guaió, cuja denominação teve uma dupla motivação: o próprio rio Guaió, afluente do rio Tietê e o posto Telegráfico de Guaió, instalado pela ferrovia em 1894. O nome foi adotado também pela paróquia, quando de sua instalação, conservando até os nossos dias como Paróquia de São Sebastião do Guaió. Em 1891, houve a encampação da Estrada de Ferro São Paulo - Rio, tendo a nova administração da empresa Central do Brasil designado para a chefia da Parada do Guaió, o engenheiro Joaquim Augusto Suzano Brandão que conseguiu a construção, inaugurada em 1908. Em reconhecimento aos esforços e atenção de Suzano Brandão, a comunidade alterou o nome da povoação para Suzano, homenagem ainda conservada. Passados alguns anos, novos moradores vieram se fixar em Suzano, destacando-se a colônia Japonesa que se dedicou inicialmente ao cultivo agrícola. Pequenas indústrias foram instaladas, em grande parte ligadas ao extrativismo. Contudo, a partir de 1960 a saturação da infra-estrutura e concentração industrial na Capital propiciou o deslocamento de indústrias para a Grande São Paulo. Pela facilidade dos meios de comunicação e proximidade, Suzano recebeu grande número de unidades fabrís, dedicadas aos diferentes ramos, destacando-se entre eles, a química e o papel. FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado por Lei Estadual nº 1705, de 27 de dezembro de 1919. Instalado em 4 de maio de 1920. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Distrito de Susano figura no Município de Mogí das Cruzes. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, Susano é Distrito judiciário e figura no Município de Mogí das Cruzes. No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Distrito de Susano permanece no Município de Mogí das Cruzes. No quadro fixado, pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o Distrito de Susano, permanece no Município de Mogí das Cruzes, assim figurando no quadro fixado, pelo Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, para vigorar em 1945-1948. Elevado à categoria de Município, grafado Suzano, pela Lei nº 233, de 24de dezembro de 1948, desmembrado de Mogi das Cruzes. Constituído do Distrito sede. Suzano. Fixado o quadro territorial para vigorar em 1949-1953, o Município de Suzano é composto de 1 Distrito Suzano. Assim permanece no fixado pela Lei nº 2456, de 30-XII-53 para vigorar no período 1954-58, comarca de Suzano. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 01-VII-1960. ALTERAÇÕES TOPONÍMICAS MUNICIPAIS Susano para Suzano teve sua grafia alterada por força da Lei Estadual nº 7810, de 23 de abril de 1992. Susano para Suzano - retificado em face do parecer nº 345, de 6 de dezembro de 1984, da Procuradoria Geral do IBGE. (processo n.º 6524/84). GENTÍLICO : SUZANENSE Fonte: Biblioteca IBGE

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