Por volta de 1890, com a abertura da Fazenda Santa Rita pela família Ribeiro, de Santa Rita do Passa Quatro, inúmeras famílias da primeira imigração italiana transferiram-se da chamada zona do café (Ribeirão Preto, Santa Rita do Passa Quatro, Descalvado e outras) para o sertão do Alto da Fartura. Poucas pessoas habitavam, naquela época, o local chamado Fazenda Corrêas, e estes e os novos habitantes tinham que se abastecer de todo o necessário em Fartura, mesmo a assistência religiosa era ministrada na sede do Município. A única via de ligação com Fartura, era uma rústica estrada aberta em plena mata, por onde escoavam a pequena produção agrícola e pecuária, à procura de centros consumidores, alcançando até Taubaté e Cruzeiro. Um grupo chefiado por João Meneghel, dispusera-se a fundar um patrimônio. Divergências surgiram quanto à localização ideal, assim João Floriano Martins, conhecido por João Corrêa Preto, era de opinião que o local propício seria às margens do córrego do Lageado e ao lado da única estrada existente. Manoel Joaquim Mendes insistia para que se localizasse perto de sua propriedade. Prevaleceu, no entanto, a opinião de João Meneghel que escolhera o local das "Sete Encruzilhadas", assim denominado porque desse local partiam sete trilhas para os sete bairros mais povoados. Com a doação de uma pequena gleba, os pioneiros exigiram em 1902 uma capela à Santa Rita de Cássia, onde hoje se localiza o Jardim Público. A 3 de maio do mesmo ano foi levantado o primeiro Cruzeiro "Símbolo de Fé". Com o fracionamento da Fazenda Corrêas, que possuía aproximadamente 12.000 alqueires, em pequenas propriedades, o comércio e a produção tomaram vulto. A primitiva capela já não mais comportava a crescente população, levando à edificação, em 1906, de uma nova capela, desta feita em tijolos e coberta com telhas. Em 1910, com essa divisão da Fazenda Corrêas, fixou-se o perímetro do Patrimônio de Santa Cruz que tomou o nome de "Santa Rita dos Impossíveis da Concórdia". Em 1911 criou-se no Município de Fartura, o Distrito de Paz, com sede no povoado Concórdia, mais tarde chamado de Ribeirópolis, em homenagem ao Cel. José Deocleciano Ribeiro, proprietário da Fazenda Santa Rita e incentivador do novo Distrito. Em princípios de 1945 foi mudada a denominação de Ribeirópolis para Taguaí, que em tupi significa "barro de cerâmica" (tagua), "agua"( i ). FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA Distrito criado com a denominação de Ribeirópolis, por Lei Estadual no 1278, de 19 de dezembro de 1911, no Município de Fartura. Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, passou a denominar-se Taguaí. No quadro fixado, pelo referido Decreto-lei, para vigorar em 1945-1948, o Distrito de Taguaí permanece no Município de Fartura, bem como nos fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII-1953 para vigorar respectivamente nos períodos 1949-1953 e 1954-1958. Elevado à categoria de Município com a denominação de Taguai, por Lei Estadual de nº 5285, de 18 de fevereiro de 1959, desmembrado do Município de Fartura, com sede no Distrito de Taguaí. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1960. Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município é constituído do Distrito Sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997. GENTÍLICO: TAGUAÍNO Fonte: Biblioteca IBGE

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