Primitivamente habitado por Índios Anacés, Guanacés e Jaguaruanas. Essas nações, ligadas por vínculo de amizade, foram aldeadas pelo Capitão-Mor Fernão Carrilho em terras compreendidas em partes do Rio Siupê, Paramirim e Uruburetama (1699). Antes dessa providência governamental, havia se instalado a colonização branca, ocupando terras que se estendiam do Paracuru ao Mundaú. Constavam dessa pioneira leva Manuel Barreto da Silva e demais companheiros, tendo cessionário doador o Capitão-Mor Bento de Macedo Faria (08/11/1682). Além desses, instalaram-se também os sesmeiros Jorge Pereira, José Tavares Cabral e Antônio da Costa Peixoto (1693/94). Entre os rios Pará e Siupê foram adquiridas terras, encravadas no Sítio Peixoto, pelo padre João Alves da Rocha, morador na povoação de Aquiraz. Essas terras mediam três léguas de fundo por uma de frente, tendo como cessionário doador o Capitão-Mor Gabriel da Silva Lago, conforme escritura datada de 8 de março de 1707. Seria, então, quase duzentos anos após, que essas moradias dispersas encontrariam o seu polo de centralização, tendo precedência os trabalhos realizados pelo Coronel Martins de Oliveira (Neco Martins), verdadeiro fundador do reduto. A elevação do arraial à categoria de Vila, com sede na povoação de Paracuru, provém do Decreto nº 72, de 1º de outubro de 1890, tendo sido instalada a 25 do mesmo mês e ano. A transferência da Vila para o reduto de São Gonçalo ocorreu segundo Lei nº 1.841, de 17 de agosto de 1891. Em retrocesso e projeções históricas ocorreram as seguintes alterações: a) retorno da Vila, para o reduto de Paracuru, conforme Lei nº 2.368, de 30 de junho de 1926; b) retrocesso para São Gonçalo conforme Lei nº 2.598, de 15 de setembro de 1928; c) Paracuru, em última caminhada, conforme Dec-Lei nº 193, de 20 de maio de 1931; d) transferência em definitivo para São Gonçalo segundo Decreto nº 64, de 7 de agosto de 1935. Sua elevação à categoria de Município ocorreu segundo Dec-Lei nº 448, de 20 de dezembro de 1938, mantendo a denominação de São Gonçalo. Em 1891, lançou-se a primeira idéia de construção de uma capela. Com o sucesso da iniciativa e a colaboração de José Procópio de Alcântara (devoto de São Gonçalo), erigiu-se o objeto em cogitação, dedicando-o em honra de São Gonçalo (1898).

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